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Tudo aquilo que sou...
Poderia perguntar como correu o Natal. Mas não pergunto. Se nenhum de vós está doente ou sofre com o sofrimento de alguem querido, é porque o Natal correu bem.
Natal... dizem que nasceu um menino.
Mas se perguntar como correu o Natal, falarão de presentes. Não quero saber o que receberam. Pouco me importa.
Dizem que nasceu um menino. Que veio trazer paz e amor aos corações dos Homens.
Se me disserem como correu o Natal, irão falar-me do quanto comeram.
E eu pergunto: Onde está o menino?
Que tenha descido sobre vós, essa paz de menino, esse amor puro. Que chegue um novo ano repleto de coisas que precisem e não que querem. Que tenham aquilo que merecem e não aquilo que desejam.
(que eu cá não acho muita graça a desejar tudo de bom... até porque muitas vezes acabamos por fazê-lo a quem merece nada.)
Como confissão: desculpem, mas não me apetece ser nada mais que sincera.
Gosto de ti. Tu sabes. Mesmo que por vezes não te responda de imediato às cartinhas que me depositas no correio. Mesmo que nem sempre passe aqui a dizer-te que estou bem.
Gosto de ti. Porque estás aí, porque me falas, porque me escutas.
Porque não te conheço o rosto ou a voz e sei que mesmo assim, existe aquele carinho ternurento que só a amizade oferece.
Gosto de ti assim. Mesmo sem nada saber de ti.
Gosto de ti, de ti que te escondes por trás de um nome, seguro, ou que te deixas ficar aí, no silencio das sombras.
E fica tudo dito.
Gosto de ti e quero apenas que chegue um novo ano renovado de esperanças. Que conquistes os lugares pelos quais lutares. Que sejam teus por mérito, por esforço, por dedicação. Que desça sobre o teu peito o doce sabor do amor...
E serás feliz...
Um beijo repenicado (tal como daria ao Pai Natal) nessa bochecha linda. Esquerda, para ficar mais pertinho do coração...
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