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Os meios do fim...

Confessado por Mulherde30, em 27.12.06

brufe.JPG
Fotografia: Eu mesma, atenta ao acasalamento animal (parecido por vezes com o nosso)

Aqueles a quem o barrete serviu, ameaçaram-me de morte:
- Se voltas a gozar comigo, fo**-te.
Pronto. Agora quero ver é se vão ser capazes de cumprir o prometido.
Mesmo assim, os que imploraram por mais foram em maioria. Ganharam. Quanto aos outros, os que me querem f****, só posso dizer uma coisa: São o elo mais fraco, adeus.

Se há homens que nos deixam para sempre uma noite na memória, outros há que nos deixam para sempre um amargo na boca.
Também é verdade que as mulheres nunca se chibam do vosso desempenho na cama. Lá vamos dizendo que são fantásticos e espectaculares. Até ao dia em que vocês desaparecem, deixam de telefonar e de dar sinal de vida, e no meio de choro, baba e ranho, lá nos confessamos. Que vocês eram um verdadeiro desastre nuclear…

Aos que se acham verdadeiros garanhões, creio que podem dedicar especial atenção a isto. Depois verão que afinal, não são tão bons assim e passam a ser mais aplicadinhos.
Só tenho é receio de uma coisa… nós bem sabemos que é difícil os homens pensarem e fazerem algo em simultâneo. Portanto, se durante o acto vão pensar no vosso desempenho, o mais certo é que acabem por não desempenhar nada. Mas é um risco.


Vamos imaginar um quarto…. Ou outro sitio qualquer, não importa… até porque vou falar de homens que não são bons na cama e por isso, para despachar a coisa até podia ser no banco traseiro.
Todos os homens deviam ter como principio: primeiro as senhoras. Mas na verdade há uns quantos que nem se apercebem que ali está alguém de carne e osso.

Se há coisa que podem fazer para começar logo mal, é despirem-se enquanto nós vamos à casa de banho. Chegamos ao quarto e deparamo-nos com quê? Com um homem nu, com guindaste em riste como se fosse a guarda ao serviço de sua majestade.
Até que esta parte nem é má ( a da haste)… mas quase sempre têm a infeliz ideia de ficarem com o raio das meias calçadas. Não há pior figurino… nu e ainda por cima com as meias. Até eu, quando vou ao ginecologista as tiro.
Portanto, nada de se despirem sem ser na nossa presença. É que tira logo a parte gira da coisa: tirar os sapatos, aquela parte em que temos que parar de beijar para tirar as calças porque ainda não usamos aqueles fechos velcros todos marados e um tropeção ou outro que possa acontecer.

O tamanho importa. E quem disser o contrário mente. Mas pior que aqueles que têm no lugar da pila um porta-chaves, um corta unhas ou um amendoim, são aqueles que não sabem como o usar o aparelho.
Mesmo que nesta altura, em que deve ser preciso um pé de cabra para entrar aqui, e até me passa pela cabeça que me devo assustar com uma pila grande, continuo a preferir. Pronto, ao longo da vida tem dado melhor resultado. Mas se calhar o que é grande para mim, pode ser quase invisível para outras. Isto de mulheres, nunca se sabe.
Mas até o tamanho pode ser coisa complicada…
E por isso, se há homens que com uma bombinha de Carnaval são capazes de um fogo de artificio toda a noite, há os outros que com um verdadeiro arsenal de guerra não vão alem de um simples “pum”. E com pum não quero dizer que se peidem, era o que faltava.


As mulheres não são apenas mamas e nêspera… há sempre muita coisa que se pode descobrir. Menos um ponto a meu favor, porque as mamas passam despercebidas… fonha-se.
Mas se forem em viagens alucinantes ao centro da terra, cuidado. É que o material é frágil e é importante que os dedos estejam bem cuidados, nada de peles grossas que arranham e nos tiram qualquer vontade de continuar. Se as mãos forem cuidadas podem avançar… o ponto G é por aí. E não pensem que esse buraquinho é o gargalo de garrafa onde enfiam os dedos e escarafuncham isso tudo.
Ahhhh, e por favor, parem de me chamar o clÍtoris de clitÓris. Credo homens… parece que lhe estão a chamar António ou coisa do género… a coisa pode ser delicada mas não precisam ofender, tá?

As paredes do quarto podem ser interessantes, mas se a entrada é por trás, tenham em atenção que o nosso cabelo não é uma crina. E a parede, é dura. Está bem?
E se quiserem entrar atrás, como se fosse a porta do cavalo, podem levar um coice.

Mas a coisa tem tendência a piorar…. E aqueles pesados que se lançam sobre nós e quase nos sufocam com o peso? Por norma, dão conta que algo se passa quando deixam de ouvir aqueles ais que ultimamente eram mais de aflição do que prazer.
E os outros que enquanto estão na sua actuação vai e vem, põem a mão na cintura como os dos filmes pornográficos e ainda têm a lata de dizer filha? Arrrggghhhhhhhhhh


Se há homens que têm uma pila chamada Speedy Gonzales, há outros que nunca mais acabam. Minha nossa senhora. Nem oito nem oitenta… se 7 minutos é pouco, 7 horas é demais.
Com tanta esfrega esfrega, ficamos todas doridas. E o que devia ser prazer, transforma-se num suplício. Depois lá se finge o orgasmo para ver se ele acaba o serviço e nos deixa a nêspera recompor-se. Credo…não há nêspera que aguente.

Mas o que nos faz perder a vontade é empurrarem-nos a cabeça contra a pila. Ó meu deus… nós sabemos onde está. E se quisermos também sabemos o caminho… é que pode ser bom quando nós também queremos. Se querem esse favor, o melhor é irem às p****. Estamos de acordo? E mais, se estivermos bem dispostas, ainda vos limpamos a arma pós orgasmo.

Os mamilos não são propriamente porcas de enroscar. E em dias de frio já doem o suficiente, não precisamos de ajudas extras.
Eu se fosse a muitos de vós, processava muitos filmes e revistas pornográficas. Não aprenderam nadinha em tanta hora de concentrados estudos, sabem?

E aqueles cromos que cospem os pintelhos? Parece impossível! E depois ainda se queixam que as mulheres perdem a tusa. Pudera, né? A minha alma fica parva com o que se encontra nas camas. É que até já ouvi dizer que há os que nem aguentam o segundo round. Porque a verdade é uma… se não se aguentam à primeira, ainda é compreensível, porque há verdadeiras bombas na cama. Mas caírem e já não se levantarem, não desejo a ninguém. É que uma pessoa acaba de entrar na pista e já o Dj está a arrumar os pratos. É desagradável, convenhamos.

Mas o que faz com que nos sintamos num filme do Jurassic Park, são os que rugem. É erótico um homem gemer, durante o acto, ou no orgasmo. Mas rugir como um animal em sofrimento, acreditem, é assustador! E depois ficamos ali de olhos esbugalhados sem saber muito bem que merda é que está a acontecer. E o nosso cérebro logo a disparar:
“Era só o que faltava o gajo ter um ataque cardíaco aqui. O melhor é pôr-me a andar ninguém sabe onde estou. Mas depois vem a equipa do CSI e descobrem-lhe um pintelho na boca que ele não cuspiu…. Deixa ver se ele se mexe….”

Mas a euforia da noite é quando perguntam: “gostaste?”. E isso lá se pergunta? Quer dizer, perguntar até pergunta, mas não logo depois, nem propriamente com estas palavras. É que mesmo que muitas vezes estas noites pareçam filmes, em que estamos sempre à espera que nos salte alguém por trás da cortina a gritar: Apanhada!!!!, não estamos propriamente no cinema (porque se fosse, era comédia na certa) para nos perguntarem isso assim, de chofre.
Até porque com estes defeitos todos na cama, o mais certo é ouvirem:
- Nem por isso
- Não
- Odiei
- Já tive melhores

Mas se o desempenho foi péssimo, ainda pode piorar.
Higiene precisa-se. É importante. O sexo foi suado, significa que foi bom (pelo menos para um). Mas não me façam assistir a ver-vos levantar logo depois em direcção à casa de banho para tomarem um duche. Que sensação horrível. Imaginem se nos vissem ir a correr esfregar os dentes, depois de vos fazermos um broche? Gostavam?


Eu digo-vos, há homens que na cama ainda surpreendem. Pela negativa, claro está. Mas o que ainda salva a espécie, não são estas aves raras não, nem sequer estes duques em figuras tristes.
São os outros… as oitavas maravilhas do mundo.


Como confissão: se as notinhas de 100€ continuarem a cair assim, ainda vou de férias à conta do desgosto de certas mulheres: aquelas que têm o azar de encontar um homem assim.

publicado às 22:39


Confessionário

De J. Carlos a 28.12.2006 às 19:19

Moral da história: para saber o que uma Mulher realmente pensa é preciso desaparecer da vida dela...(vidé, 2º parágrafo) :) Estava a ler-te e a pensar nuns livritos que li quando era mais novo. Tudo o que descreves como sendo práticas incorrectas, bate certo com o que esses livros mencionavam... No entanto, não consigo deixar de associar o teu personagem "ideal" aos "especialistas do amor"; os mesmos especialistas que, invariavelmente, acabam sempre sozinhos, porque, apesar de saberem todas as regras, não sabem o valor de nada. O teu "manual", apesar de útil, creio que deve ser acompanhado de uma advertência: "o uso deste manual só garante orgasmos se Amar verdadeiramente o seu parceiro; caso contrário, os resultados podem, ou não, obter-se. - Gratos, A autora".

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