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Tudo aquilo que sou...
Deitada na minha cama penso em tudo o que ouvi. Deitada nesta cama onde já não habitam corpos nem sombras nem almas...só eu. Eu que sou tanto no meio de nada.
Penso que afinal, ninguem é sozinho...ninguem tem apenas uma boa coisa... há outras coisas, tantas, que nos fazem felizes. Eu sou feliz.
Por ter por perto quem me ama como sou, que não me quer mudar. Que me dá a mão e não me deixa ter medo. Alguem que caminha de braço dado comigo e que nada pode separar. Sou feliz por ter perto de mim quem me olha com ternura. Quem me olha e me vê... muito para alem de tudo aquilo que sou...muito alem de todas as confusões que tenho em mim. E a vida fica tão mais fácil!
Tu vieste. Hoje. Não podia ser de outra forma. Tinhas que ser tu...quem mais? Não me condenas. Não me pedes mais do que o que dou...e dás-me tudo de ti. Sentimento sublime este... damo-nos...damos o que temos em nós.
Penso em tudo o que me disseste... e tens razão.
Tens razão quando dizes que eu procuro companhia mas que não tenho medo de estar só. Quando dizes que me dou demais. Quando dizes que espero demais. Quando me dizes que estou sozinha porque tenho medo que me queiram... que me viste tantas vezes no chão e a levantar-me em cada queda, com coragem.
E dizes-me tantas coisas certas... que me sinto tão frágil, tão nua aos teus olhos.
Fez-me tão bem esta noite... aliviou tanto o meu peito...
E ao dizeres-me que eu só preciso acreditar...dizes tudo.
Queria acreditar nas palavras que ouço. Queria que alguem que me amasse me dissesse todas as coisas bonitas e que eu pudesse acreditar sem medo de ser feliz. Que acreditasse como acredito em ti por ver tanta sinceridade num olhar de ternura e cumplicidade.
Mas as palavras... as palavras... que uso para defesa, para ataque... as palavras que um dia me poderão dar asas para voar. Ainda acredito.
Obrigada. Precisava tanto de ti e não sabia...
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