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Tudo aquilo que sou...
Pronto, visto que o Patrick já se chibou todo, nada mais posso fazer. Vasco da gama (c. comercial, claro...gaja que é gaja nunca marcava encontro na ponte! Só se fosse para dormir, tesa como sou...heeheheh) às 18 horas.... ahhh...amanhã, 2 de Abril.
Mas não garanto que tenha coragem para aparecer, mas o Patrick está lá. Eu posso ficar a ver ao longe! heeheheheheh...portanto, fãs, não fiquem tristes se não virem a estrela que este final de semana visita a capital...heheehhehe....pareço uma saloia! heeheheheheh...ó Patrick, leva o farnel e a toalha aos quadrados, eu levo o tintol. Sim, não tenho dinheiro para essa vida de centros comerciais e outras merdas. Se fosse uma miuda gira, podia ter sorte de um fã me pagar o cafezito, mas com esta figurinha! eheheheheh Com sorte ainda como um pastel (de belem...porque dos outros é o que mais existe nessa cidade! eheheheheheh (brincadeira).)
Sou facil de perceber...quando me virem (se ganhar ovários) vão conhecer-me logo.
E não me posso esquecer, como nortenha que sou, de vestir azul.
Dormir lá tem que ser num hotel de uma estrela....sim, eu não durmo em sitio nenhum onde haja mais estrelas além de mim...detesto concorrencia....
Até amanhã a quem encontrar por lá....aos outros até um dia.
Acabei de escrever mais um caderninho... ao longo destes anos, vou sabendo que isso significa começar uma nova era.
Não sei se a que está a começar será boa. Se me fará rir ou chorar, sofrer ou magoar. Não sei e nem tão pouco me importo.
Apesar do cansaço provocado pelas moitas com as amigas, bombardeada de perguntas sobre o fim de semana, ontem à noite, o tempo estava tão convidativo que em vez de dormir vesti as calças de ganga velhas e saí. Sozinha.
Rondei por tantos caminhos, durante tanto tempo, para pensar em tanto que aconteceu nos ultimos meses. E quando parei, pus-me a ler tudo quanto escrevi. O meu diário. Pedaços da minha vida. Cacos de um coração.
É engraçado... ri com situações e chorei noutras. Pormenores quase insignificantes que me fizeram voltar no tempo. Pormenores daquilo que sou.
No começo, tanta dor. Depois, aos poucos, o coração a ficar mais leve, os amores que recusei aceitar, as palavras que disse só para magoar, os momentos de beleza especial.
Voltaria a fazer tudo outra vez? Inevitavelmente. Não tenho outra escolha.
Agora, sinto apenas que perdoei tanto mal que recebi. Não posso viver com mágoa nem rancores. Talvez tenha sido a partir desse momento que me senti mais leve, mais pronta.
E li uma frase que me feriu o peito, escrito no mês de Setembro:
"Ele viu o que existia por trás do que todos vêm, ele soube que por trás das palavras duras havia carinho, ele soube que um sorriso podia perdurar para sempre. Ele soube, eu não. Vi todo o amor do mundo no seu olhar... mas mais que isso, os olhos dele estavam colados em mim. Esse amor é tudo o quanto tem para me dar. E é muito. Mas eu não o quero. Nada tenho para lhe dar. Pelo menos não tenho assim esse amor em igual medida."
Os amores que recusamos por sei lá eu o quê! Talvez porque não tenhamos amor, talvez porque não basta só um amar, talvez porque só amor, nunca é suficiente.
Quero olhar para trás, quando terminar este novo caderninho e cheirar-me a época feliz. Quero sentir que a vida está toda em mim e que o amor, um dia virá.
Quero agradecer por ter perto de mim quem realmente me ama e que tenha sempre discernimento para poder agradecer-lhes estarem aqui, agradecer por me olharem com carinho, apesar de tantos caminhos errados que trilho. Agradecer-lhes pela amizade incondicional...
Quero sentir que sou escolhida, quero escolher. E quero, finalmente, dar o tanto que tenho em mim. Ou o nada.
E na próxima semana, vou de férias.
Lisboetas preparem-se, tirem o ticket, ponham-se na fila que estou a chegar.
Pelo menos durante o fim de semana, depois Alentejo. Isto se tiver carteira para isso. Vou, depois logo se vê. Quero passear por Lisboa, tentar gostar. Quero pastéis de Belém... e quem sabe não encontro um guia turistico que não se importe nada de fazer o seu trabalho sem cobrar? Sim, isto de férias não é para todos. Por vezes até parece que sou rica. E depois dizem : vá para fora cá dentro. Pois...ao preços que cobram! Nem se pode ser pobre. Não importa...se não der para mais, sempre tenho duas pontes onde dormir. E no Alentejo, tenho os chaparros!
Não é fácil.
Mas preciso sair daqui...
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