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A correr....

Confessado por Mulherde30, em 25.07.05

Ora então vamos lá por partes, a correr muito muito muito:

1º está tudo bem comigo....o nódulo na mama está cá mas o mais certo é que em breve não esteja. Só preciso tomar atenção para ver se não aumenta de tamanho (era nestas horas que um gajo fazia falta, mas não havendo melhor, apalpo-me eu)

2º mudei de emprego, de trabalho, de tudo. Mas não mudei de amigos! (se bem que alguns mudaram de amiga, mas adiante)
De repente a vida põe tudo de forma diferente. E os dias de trabalho são bem longos.....por isso não tenho podido responder a mails, comentários nem tenho podido escrever....e garanto-vos que tenho sentido saudades.
Em breve, mudarei isto. Tenho que comprar a merda de um pc. Quem sabe seja o meu presente de aniversário.....(até dói pensar que em breve faço anos, que merda.)

E em trabalho fui para o Entroncamento....encontrei-me com o Blogui (www.eotempovaipassando.blogs.sapo.pt)
e foi uma moca. É que aquilo é mesmo a terra dos fenómenos....vimo-nos gregos para encontrar um restaurante e o que encontramos tinha escrito na porta: "sesta à 2ª feira"....
Para não falar que dormi em frente à estação e até às duas da manhã ouvia: tlim tlim tlim....atenção Srs passageiros vai dar entrada na linha nº 2 o comboio proveniente de Porto Campanhã com destinho a Lisboa sta Apolónia....efectua paragens em..... e depois retomavam esta lenga lenga às 5.50. Dormi muito como se pode calcular. Logo eu que só ouço passarinhos....


3º quero agradecer o carinho, a amizade, a preocupação.....mas esta ultima era escusada se tivesse conseguido responder aos imensos mails, aos comentários ou se tivesse, como hoje, podido escrever.....ai, que saudade!
A verdade é que nunca estamos sós. Um beijinho ternurento na bochechinha de cada um!
E perdoem-me pela demora, por falta de visitar a vossa casa...

4º tenho feito muitas coisas, desde ver espetáculos da força aérea, praia, cinema, e de vez em quando, agora com este emprego muito de vez em quando, moitas.
Já se sabe, moiteira uma vez, moiteira para sempre.
E a maior novidade: andei a dançar agarradinha!!!!
Sim, sim......esta menina dança!


5º e ultimo....ou primeiro, não sei.
Queria mesmo mesmo mesmo apaixonar-me. Acho que é hora para isso.
O coração está, digamos, quase pronto.....pelo menos está ao largo.
E com este calor, e só mesmo isso que apetece...vá-se lá saber porquê!
Mas ando numa fase de fazer apenas o que me apetece....e só porque me apetece, apetece-me Apaixonar.

E receber aquelas mensagens palermas no telemovel com alguem a dizer que sente saudades, quando nos despedimos há 5 minutos....

Apetece-me estar na praia e ver uma avioneta a passar com um "amo-te" qualquer....

Apetece-me andar com aquela carinha de quem viu passarinho verde, como se pouca diferença faz se o mundo está sujeito a um ataque de extra terrestres.... cara de quem provou e gostou, todos sabem como é: cara de pessoa apaixonada.

Pôrra, apetece-me mesmo....

Apetece-me, pronto. Porque sim.

publicado às 12:22

Revolta dos dias maus...

Confessado por Mulherde30, em 07.07.05

Levanto-me na correria habitual.
No duche, enquanto a água me vai tirando a espuma do corpo, estremeço. Sinto um baque que me faz apressar. Que me faz vestir na pressa e sair de casa sem perfume, sem brincos, sem sorriso.

Conduzo pela cidade com ânsia de chegar e com o coração a mil...

Vou ao Centro de Saúde porque preciso falar com o médico de familia. A sra no guichet olha-me. Pergunto se o médico me pode atender.
- É urgente?
- É...
Pergunta-me o que sinto, explico-lhe e diz-me:
- Para isso só tem vaga em Setembro...
- Não, tem que ser hoje.
- Não...isso não é urgência. E só há vaga....
Não a deixo a cabar, resmungo, rodo nos calcanhares e saio disparada. Sei que não é ela que comanda este sistema, mas revolto-me e sou mal educada. Mas sinto-me muito nervosa.
E fazem propagandas para prevenir....vale de muito, vale!

Vou às urgências do hospital.
As perguntas são as mesmas, mais uma vez explico e a resposta:
- Isso tem que ser com o médico de familia...

Somos todos iguais, dizem....pois sim. Democracia....

Pergunto à sra do guichet por um Dr. conhecido. Que esteve ao meu lado em momentos em que muito precisei, por quem sinto carinho, respeito e admiração.
Diz-me que não está de serviço....e o coração apertado.

Vou embora. Caminho até ao carro com os olhos como fontes.
As horas não passam. O medo começa a despontar.
Não consigo esperar tanto tempo...

À tarde ligo ao médico. Uma vez e outra. Não atende, desisto.
As horas são infernais.
23h... toca o telemovel
- Então Raquel? Ligou-me?
- Sim...preciso falar consigo
- Estou de serviço toda a noite nas urgencias, passe por cá.

Eu vou com o peito tão apertado que custa respirar.
Quando chego, sento-me à espera.
Vejo ambulancias que chegam com corpos desfeitos, gemidos e viro a cara...custa.

Espero minutos que me parecem milénios. E ele chega. Estende-me as mãos querendo apenas as minhas e nesse momento, por um quase alivio que sinto, começo a chorar.
-Senta-te. Chora um bocadinho, depois dizes-me o porquê dessas lágrimas. Eu deixo-te chorar porque mesmo a chorar és linda.- diz-me ele em tom de brinacdeira para tornar o ambiente mais ameno.
- Sou uma desnaturada...só lhe ligo no Natal e quando preciso de ajuda.
- Fazes bem, sou médico. É para isso que cá estou. Diz-me que se passa.
Entre soluços digo-lhe o que me atormenta desde manhã.
- Despe-te e deita-te. Não é a primeira vez que acontece, não fiques logo a pensar no pior. Da outra vez tudo se resolveu, tudo passou e desta vez será igual.
Enquanto me deito desejo cá dentro que ele me diga que é impressão, que não detecta nada, mas a voz diz outra coisa:
- Ora aqui está... mas é um nódulo pequeno.É na mesma mama, não é?
- É...

E por um segundo o peito fica suspenso...

- Desta vez não vou poder ajudar-te com tanta urgencia. O colega que faz as mamografias está de férias. Com o que está a substituir não tenho muita confiança e não fica bem estar a pedir-lhe para te ver e dar a opinião. Eu não te digo nada porque não é a minha área...mas ele quando chegar, na proxima semana, ligo-te logo e tu vens... mas não fiques a pensar nisso. Queres uns comprimidos para dormires?
- Não, Dr...obrigada. Vou dormir vencida pelo cansaço.

Ele vê a desolação...agradeço-lhe e saio.
A cabeça com pensamentos a uma velocidade alucinante.

É claro que não consigo dormir...
Tudo passa na minha mente. Tudo outra vez... os dias que não terminam e as noites ainda mais longas que trazem receios maiores, aqueles em que não quero pensar mas penso.
Uma angustia, uma impotencia que não divido com ninguem, que vou carregar sozinha... falar para quê? Para me dizerem: não te preocupes, de certeza que não há-de ser nada...
Sim, será nada.... e há a outra hipótese de ser tudo.
Prefiro guardar a tortura dos dias longos sozinha.

Quando me deito e apago as luzes, fixo os olhos numa fotografia que não vejo, mas sei que está lá. Sou eu... há alguns anos. Um momento que ficou regisado. Um momento de liberdade que me recordo, com precisão, de sentir.
Era isto que preciso outra vez. Quero isto outra vez. Ouvir a rádio de sempre, com musicas de sempre...não quero que a vida mude.
E choro. Porque sempre odiei esperar, mesmo levando a vida a adiar a Vida.
Se a dor tiver que chegar, que chegue depressa. Tenho ainda uma vida cheia de vidas para viver.
Esperar é que corrói, corrompe, mata, fere, destrói.
O não saber, a duvida, origina o vazio. Um vazio que só precisava de uma palavra que não chega, que não vem, que ninguem tem para me dar. Uma palavra que parece ser o segredo de uma vida inteira.
Esperar cheia de duvidas...

Sei que estes dias vão parecer eternidades. Mas o que angustia não é o terror de dias que podem vir. É esperar por eles.
E se cair ao saltar, quero que seja do topo do mundo, para ter a certeza que morro. Não quero cair de lugares pequenos.

Só não quero ter medo, mas tenho.
E a minha luta nestas horas sem fim é para não perder a coragem. Sei que quando ela me falhar já nada restará de mim.

Sinto-me tão frágil...
Mas não quero ficar com esta tristeza... o pensar nas coisas que não foram como se não houvesse hipótese de virem a ser. Como se todas as histórias lindas que não vivi e das quais sinto saudade, ficassem para sempre numa gaveta cheia de pó.
Como se hoje pudesse ser o principio de nunca mais, o inicio do fim...


Soluço baixinho, abraço o meu corpo, embalo-me. Acho que só queria dormir. Deixar de sentir este latejar, esta agonia que me invade por medo.
Quero acreditar que amanhã a vida será melhor...

Falo com um Deus em que acredito. Ainda...
Falo-lhe no silêncio do coração.
Tenho tanto para lhe dizer! Mas limito-me a poucas palavras que são grandes porque contêm toda a minha dor, a minha revolta, a angustia e um quase desespero:
Por favor... só mais um dia.

publicado às 11:18

Tranquilidade dos dias bons...

Confessado por Mulherde30, em 05.07.05

barco.bmp


Precisei partir em retiro. De quando em vez tenho esta necessidade, sair da vida que conheço, ir para perto e tão longe...esquecer. Fazer os balanços, viver.

Pensei primeiramente num retiro sexual.... passar um final de semana entre lençóis brancos nas descobertas carnais.. Amarrotar uma cama de onde não apetecesse levantar, libertar as almas selvagens que se carregam, adormecer junto, de cabeça a repousar num peito. Sinto falta.
Esquecer que o desejo muitas vezes nos faz dizer não.
Mergulhar em corpos quentes e guardar, depois, um toque aveludado de uns dedos nas minhas costas, sem esquecer nada.
Ser possuida por um tesão louco e quente que viesse da alma. Por uma amor carnal que sobe das entranhas e quase enlouquece.
Mais que dar, darmo-nos.
Esgotar o corpo...
Que encontrasse por entre beijos, suor, sorrisos...um lugar para a paixão.
E que no final, tudo se apagasse como luzes de fim de festa. Ficar apenas como ilusão....umas mãos nas minhas ancas, uns olhos na minha boca...o cheiro impregnado no meu corpo.
Ser apenas dona de uma fantasia.
E depois, partir e esquecer.


Isto foi o que pensei primeiramente....e por isso convidei alguem que num passado fez parte da minha vida. Mas o convite foi recusado.
Bem, tambem só falei no retiro....mas se tivesse falado dos desejos satânicos e a resposta mesmo assim fosse negativa....acho que iria ficar com a auto estima perturbada. Se bem que, para bom entendedor.... se digo a um homem para me acompanhar num retiro....

Adiante, fui sozinha. Como sempre fiz.
Bem recebida como sempre. É a parte boa do turismo rural.
A D. Rosa leva-me para aquele quarto que me encanta.Talvez porque as paredes sejam feitas de pedra e parece-me tudo muito assombrado. Como se por aqui existissem os fantasmas dos quais nos queremos libertar...os meus e os de outros que vêm para este quase deserto para fugir da vida ou para a encontrarem.

Mas esta estadia estava longe de ser como as outras. Na hora do jantar estão à mesa mais 3 pessoas. E aqui, pelo que parece sou a unica que já andou por estas bandas. E tal como eu, todos eles estão aqui sozinhos.
Começa uma conversa amena.... juntamo-nos numa mesa só.... e assim ficamos até altas horas.
Deitei-me a pensar que são engraçadas estas surpresas da vida. Que todos nós temos histórias tão diferentes para estar aqui e as razões são as mesmas.
Ali estamos nós...eu e três homens com idades quase iguais...de sitios diferentes....com vivencias diferentes...à procura do mesmo.

Ao outro dia sou acordada com eles a gritarem o meu nome...levanto-me rabugenta para lhes abrir a porta, com o cabelo em desalinho. Chamam-me para tomar o pequeno almoço. "Vou só tomar um duche...." esquecendo-me que estou com uma camisa de noite provocante demais.
Mesmo não tendo com quem dividir de perto o final de semana, tenho que me mimar.
E eles, sem se fazerem de rogados....pegam em mim e atiram-me à piscina. E a festa começa logo de manhã. Eles mergulham tambem e só se ouve a D.Rosa a gritar: "Aiiiii...não façam isso, a água ainda está muito fria!!"
Saio da água a gozar com eles, com a camisa colada ao corpo.... a dizer-lhes que pelo menos eu, mesmo em água gelada, tenho alguma coisa que fica erecta...

Passa-se o dia entre bicicletas, canoas, gaivotas, mergulhos na barragem, investigação da ilhota que existe lá no meio....
Houve aquela cumplicidade inicial que nos fez sentir a todos à vontade.
E no final do dia dedicamo-nos de novo à conversa, falar de histórias, dos medos, dos desejos, do futuro. Tentar entender.
Perceber que há outros como nós....pessoas que nos falam sem receios, sem ser preciso esconder os sentimentos.

Fizemos uma festa no salão. Éramos os unicos hóspedes, podíamo-nos dar a esse luxo.
Musicas latinas, quentes como a noite....e quase um beijo, quase um chamego, quase uns amassos... Quase.

Mas ver as estrelas foi o melhor....todas elas ali tão perto!
O céu estava pintado de estrelas. Estrelas que apetecia roubar e escondê-loas nos meus olhos ou no meu peito.
Depois das estrelas vieram as cores: os azuis, os rosa e os laranja. E nasceu o sol.
Em nenhum outro lugar este momento é tão mágico.
O que dava para ver este amanhecer com alguem que gostasse verdadeiramente de mim.... Simplesmente. Que tivesse um carinho daqueles que é constantemente abanado pelo mundo e que mesmo assim permanece.
E sei que esse alguem existe, apenas se esconde por trás do medo. Um medo maior que as palavras. E se vive assim...uma vida inteira apenas a recordar.... um toque, um sorriso, uma palavra. Um amor que podia ter sido e não foi...

Eu não quero que o sol me incomode, não quero fechar as portas nem janelas recusando esta luz. Quero mergulhar na vida para encontrar a vida. Ou a mim....

Passamos o dia meio adormecidos, mas talvez com aquela sensação de dever cumprido. Nenhum de nós esperava encontrar aqui pessoas tão diferentes e desconhecidas em busca do mesmo. E todos os planos se alteraram. Para melhor, digo eu.
Quase uma terapia de grupo...Apesar de tudo, este final de semana foi muito melhor que xanax, prozac, serenal, dumirox...

Esquecemos a dor da alma, esquecemos que há amores que nos empurram para as trevas ou para outro amor. Que vivemos não por tristeza de um amor ter acabado...mas porque desejamos amar outra vez.
E mesmo assim sentir que remamos um barco quando remamos a lado nenhum.

Faço a viagem de regresso a casa numa leveza de alma que me faz chorar. Por me sentir feliz. O sol já desaparece lá longe...
Ouço a Mafalda Veiga numa musica que entorpece:
"Procura por mim....
Quando for já logo à noite na praia
com o sol a derreter-se enfim
procura por mim
com o vento por saia
e em lugar do suor o sargaço
Eu estarei quieto e assim sozinho
cheio de duvidas do universo
à tua espera
a desenhar o caminho
para te escrever em verso
no meu regaço...
O abraço..."

E cá dentro, desejava apenas ouvir uma voz que me dissesse:
- Vamos juntos ver o mar....

publicado às 11:26

Bancos traseiros...

Confessado por Mulherde30, em 01.07.05

delirio.bmp


No pico da noite escura os corpos em silêncio procuram-se. Só porque sim.
Margens de um rio.
O banco traseiro do carro...
Olhares que se cruzam sem permanecer, que percorrem milimetros de pele...mãos que despenteiam que deslizam que percorrem que querem conhecer. Ou que já conhecem.
Espaços apertados. É por isso que é intenso...
Corpos colados suados. Gemidos que se libertam que se prendem.
Corpos que se agarram que escorregam que se querem.
Respiração ofegante.
Sexos molhados.
Deixa-me sentar no teu colo, sabe tão bem assim.... o teu deslizar em mim... o ver-te.
O abraço.
O prazer.
Pele que queima com pele...o simples tocar de pele.
Sexo que esgota.
Corpos contorcidos na busca de um limite de prazer, da entrega.
Noites quentes.
Corpos que roçam para que possam quem sabe chegar...
Espaços que obrigam a estarmos tão perto. Ou juntos separados. Espaços que no chamego nos fazem desejar muito mais...
Linguas que lambem que deslizam.
Unhas que cravam que ferem que desejam.
Corpos que se rasgam que se enterram que se entregam.
Bocas que procuram no escuro e no silencio.

O doce deslizar de mãos nas costas... a pele que escorrega e arrepia... o êxtase do prazer contido.

Corpos que repousam e se olham num sorrir timido.
Marcas na pele.
Almas que se elevam e que podem descansar.

O dia que vai amanhecendo...

publicado às 11:41


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