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Tudo aquilo que sou...
Fotografia: ?
Ok....percebo que é uma mulher com o corpo ensaboado e molhado.
Ok... alguem lhe morde suavemente um mamilo, parece-me ser um homem.
O que não sei, o que não entendo o que seja, é o que é que ela tem na mão! Um sabonete?...hum.... é que se não for, tambem nem imagino o que possa ser....
Cá para mim preciso mesmo é de avivar a memória.
heeheheheh....
Ai Raquel, a um Domingo à tarde????
Pira-te daqui, vai viver!
Fotografia: Policarpo
O desejo é assim... enquanto não se satisfaz, consome-nos.
As noites parecem sempre longas e quentes....o corpo grita sem ser ouvido.
E a alma, essa só implora por outras mãos que percorram cada pedacinho da pele suada, que arde.
E a pele, essa só suplica por prazer, tacteia no escuro. Sem encontrar...
A boca que só procura um travo diferente de saliva....
E os olhos que só querem outros olhos para que se possam fechar.
As mãos que querem agarrar a carne com cheiro a sexo que fica preso nelas em cada despedida...
E o sexo que se quer unir a outro sexo sempre que a vontade ressuscita...
Fotografia: AB Beauty
Esta noite, conduz-me.
Leva-me para longe enquanto a noite misteriosa se transforma em dia.
Deixa-me na pele as marcas da paixão, do tesão. Para que de manhã, toda a alma lavada se sinta vazia. E o corpo dorido e cansado faça ver toda a vida de uma forma muito mais leve.
Crava-me as unhas na pele, desliza todos os dedos em mim. Sua-me o corpo, aperta-me com os teus braços, puxa-me para ti, diz que me queres.
Desabotoa-me as calças, rasga-me a roupa, deita tudo fora, tudo o que prende por dentro. Agora.
Passa-me a lingua no pescoço, nas costas, entra em mim, chama o meu nome.
Esgota-me.
Tira de mim o fogo, liberta-me de gritos silenciosos, dos olhares perdidos, dos gemidos sôfregos que arrasto.
A noite está quente. Não me perguntes onde quero ir. Leva-me. Conduz-me.
Diz-me tu.
Onde me queres levar?
Fotografia: Raquel (para variar, euzinha)
Quero esquecer que estou sofrida por um quase amor. Outra vez.
Vinha a ouvir a rádio no caminho de casa sem escutar as musicas que passavam.
Vinha a pensar que já não sei como se namora. Todos os meus amores foram tão fugazes, tão nas sombras, que já nem sei como é fazer os programas quando se assume uma relação perante o mundo.
Vinha com os pensamentos a vaguearem e a lembrar que o maior amor que tive, perdi. E até o que pensei ser menor e que afinal não era...
Aliás, perder faz parte de toda uma vida. Parece-me que tudo o que me custou conquistar, acabei por perder.
Talvez por isso, sempre que me dou e perco, faz-me falta esses pedaços de mim.
Não vou ficar a lamentar mais esta perda. Sei que não vou sofrer nem mais nem menos que por todos os outros amores ou quase amores. Será igual. E como todos os outros, irá passar.
Preciso mudar. Cá por dentro. Talvez até por fora.
Não quero levar a vida a decepcionar-me sempre com os outros. E isso acontece sempre.
As coisas parecem, mas afinal não são.
E quando gostamos, esperamos sempre mais um pouco dos outros.
Mas tenho pena... porque isso acaba sempre por nos tornar desconfiados, distantes e frios. E eu não queria...
As noites quentes tornam-se longas. Dou voltas na cama sem dormir. Queria sair por aí, conhecer novas pessoas e perder-me em corpos que nem conheço. Se eu fosse capaz...
Hoje, a noite que se anuncia quente, abre o apetite. De corpos que se procuram e que suados se completam e se entregam mais sem pudor. Que escorregam por entre os dedos quando se querem puxar para nós.
Vá, Raquel, deixa lá isso... não te ponhas a divagar que este atraso já te faz mal que baste.
Aqui que ninguem me ouve, creio que isto até deve fazer mal à saude.
Hoje, até que um chamego ia bem...
Béu béu...
Apetecer apetece...mas falta o resto.
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