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Fim de ano...

Confessado por Mulherde30, em 29.12.06

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É tempo de olhar outro ano que em breve terminará. Fazer o balanço por dentro de mim e chegar à triste conclusão que mesmo tendo vivido coisas fantásticas, no final, o ano foi ainda pior que o anterior.
Talvez por isso me sinta estupidamente carente.
Estupidamente incompleta.
Estupidamente só.

Seja como for, a festa está pronta e parece-me que promete, por isso não vou falhar. Mas creio que vou mais festejar o fim do ano que propriamente o ano novo.
Já não quero espumante, nem passas nem folia.
Secretamente, vou apenas pedir um desejo... um grande amor. E uma cabana.


A vós, que me acompanham desse lado, mesmo sem voz, sem rosto, que não me deixam sentir tanto o abandono que por vezes a vida me obriga a viver.
Amigos de sombras, que tenham um ano novo repleto de coisas magnificas. E se não for pedir muito, tenham a coragem de seguir e de lutar por cada desejo que possam ter dentro de vós. Valerá a pena... palavra de gaja.

Se antes vos desejei boas festinhas, agora desejo boas entradas... mas com cuidado para não magoar ninguem.

publicado às 18:49

O fim do fim...

Confessado por Mulherde30, em 28.12.06

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Os homens com sentido de humor cativam-me. Mas se continuam com ele na cama, encantam-me. Sempre que falo de sexo vem-me à memória uma situação. Com um dos homens da minha vida (que acabou por seguir o rumo de todos os outros). Ele era Moisés… ora com o cajado (pila) abria o mar vermelho (as minhas pernas e respectivo orifício), ora era outra vez Moisés e subia à montanha. Neste caso pode dizer-se outeiro, já que o que tenho no lugar das mamas é um monte muito pequeno.

É depois do sexo que se determinam muitas relações. Que nós percebemos se será um homem à nossa altura ou não. Mesmo que durante tenha sido traumático. Se já existia uma cumplicidade, das duas uma, ou cresce ou desaparece.
Diz um provérbio chinês: “casa-te com quem gostes de conversar”… mas todos nós sabemos que há tipos de homem que depois do sexo a única coisa que conseguem fazer é dormir. O que é terrível. E logo percebemos que o melhor é não pensar em nada que dure depois de o sol nascer.

Mas na cama a verdade verdadeira é que só existem dois tipos de homens: os bons e os outros. No caso das mulheres deve ser o mesmo e tenho cá para mim que devo pertencer ao segundo grupo. Devo ser uma atrofiada na cama. Digo eu que nada sei.
Mas até hoje, nunca nenhum homem me conseguiu explicar de forma compreensível, como é para eles uma mulher boa na cama. Devem ser daqueles segredos manhosos deles a que chamam “coisas de gajo”, ou então é mesmo dificuldade de expressão.

De repente, o que devia ser o princípio do fim, passa a ser o fim do princípio.

Deixa-se de ouvir a respiração ofegante, mas podia começar a melhor parte.
Mas outros gostam de dar o empurrão para a verdadeira catástrofe, daquele toque final para arruinar com qualquer ideia que pudéssemos ter que a coisa podia melhorar. Levantam-se e vão embora. O que por norma não fazem é deixarem lá uma nota de 50€, já que nos fazem sentir umas verdadeiras pu***.
Possivelmente estão a fugir por duas situações:
- Ou têm terror de que nos apaixonemos por eles (porque creio que não sabem que já estamos. Não há muitas outras explicações para termos ido para a cama com eles)
- Ou pelam-se de morte por falarmos da sua performance e dizer que foram a coisa mais horrível que já tivemos.

Se forem um verdadeiro terror na cama, o melhor mesmo é virarem-se para o outro lado… enquanto nós ficamos a pensar que merda de sorte a que temos e que raio nos saiu na rifa. E lá vamos agradecendo a quem inventou o vibrador e percebendo que as noites em que maldizemos estar sozinhas, não assim, afinal, tão más.
Mas a verdade é que se vamos para a cama com homem já gostando dele, todas as coisas que lhes apontamos como verdadeiros horrores na cama, são superados. O que é estranho…


Agora seria a hora certa para descansar a alma. As conversas em voz baixa e meiga de quem divide segredos. A hora das carícias, dos toques de pólen à flor da pele. A hora mágica depois do amor.
Mas aqui, todo o processo anterior é determinado. Ou se fica ainda mais perdida por ele, ou nunca mais o queremos ver.

A verdade é que ele já conseguiu o que queria e como alguém já disse: “os homens só desistem quando conseguem. E quando conseguem desistem logo”
Com as mulheres é diferente… chegar ao sexo devia ser o princípio de tudo, de uma história, de uma relação. Acabamos por ver sempre a união das almas, enquanto que os homens só querem a união dos corpos. E claro, a diferença de sentimentos determina o resto.
É a partir daqui que deixamos de lhes pôr a vista em cima. É a partir daqui que começam as desculpas mais estúpidas que ouvimos. É que até agora, tinham sempre tempo para tudo, para nos mimar, para nos escrever, para nos telefonar. Agora já não será assim. Terão sempre compromissos e reuniões às horas mais absurdas. Deixarão de ter tempo. Na prática, deixam de pensar em nós, de nos querer, de nos desejar.
No fundo o que nos querem dizer é que ainda há muitas por aí com quem desempenhar o mesmo papel.
E nós lá nos vamos arrastando sem darmos conta. Dia após dia. Convidamos, escrevemos, telefonamos. Nem dormimos com medo que não se ouça o toque do telefone. Vivemos em torno de uma espera. Até que uma hora pensamos que já não vale a pena esperar. Choramos, andamos tristes, e mesmo assim, com uma esperança tonta de que se lembrem de nós. E passou um ano. E passamos outro ano a lamentar o tempo em que se acreditou em alguém. Mais outro ano em que deixamos de viver.
Um dia li um livro: “porque é que os homens mentem e as mulheres choram”. Em relação às nossas diferenças, fiquei na mesma. Não li nada que já não soubesse.
Mas consegui responder ao titulo… porque os homens continuarão sempre a ser uns grandes cabrões e as mulheres umas estúpidas.


E todas as palavras bonitas e as horas anteriores à cama que nos faziam sentir personagens de um sonho, transformam-se em pesadelo. E ainda me vêm falar de principes encantados? Pois sim...


publicado às 22:13

Os meios do fim...

Confessado por Mulherde30, em 27.12.06

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Fotografia: Eu mesma, atenta ao acasalamento animal (parecido por vezes com o nosso)

Aqueles a quem o barrete serviu, ameaçaram-me de morte:
- Se voltas a gozar comigo, fo**-te.
Pronto. Agora quero ver é se vão ser capazes de cumprir o prometido.
Mesmo assim, os que imploraram por mais foram em maioria. Ganharam. Quanto aos outros, os que me querem f****, só posso dizer uma coisa: São o elo mais fraco, adeus.

Se há homens que nos deixam para sempre uma noite na memória, outros há que nos deixam para sempre um amargo na boca.
Também é verdade que as mulheres nunca se chibam do vosso desempenho na cama. Lá vamos dizendo que são fantásticos e espectaculares. Até ao dia em que vocês desaparecem, deixam de telefonar e de dar sinal de vida, e no meio de choro, baba e ranho, lá nos confessamos. Que vocês eram um verdadeiro desastre nuclear…

Aos que se acham verdadeiros garanhões, creio que podem dedicar especial atenção a isto. Depois verão que afinal, não são tão bons assim e passam a ser mais aplicadinhos.
Só tenho é receio de uma coisa… nós bem sabemos que é difícil os homens pensarem e fazerem algo em simultâneo. Portanto, se durante o acto vão pensar no vosso desempenho, o mais certo é que acabem por não desempenhar nada. Mas é um risco.


Vamos imaginar um quarto…. Ou outro sitio qualquer, não importa… até porque vou falar de homens que não são bons na cama e por isso, para despachar a coisa até podia ser no banco traseiro.
Todos os homens deviam ter como principio: primeiro as senhoras. Mas na verdade há uns quantos que nem se apercebem que ali está alguém de carne e osso.

Se há coisa que podem fazer para começar logo mal, é despirem-se enquanto nós vamos à casa de banho. Chegamos ao quarto e deparamo-nos com quê? Com um homem nu, com guindaste em riste como se fosse a guarda ao serviço de sua majestade.
Até que esta parte nem é má ( a da haste)… mas quase sempre têm a infeliz ideia de ficarem com o raio das meias calçadas. Não há pior figurino… nu e ainda por cima com as meias. Até eu, quando vou ao ginecologista as tiro.
Portanto, nada de se despirem sem ser na nossa presença. É que tira logo a parte gira da coisa: tirar os sapatos, aquela parte em que temos que parar de beijar para tirar as calças porque ainda não usamos aqueles fechos velcros todos marados e um tropeção ou outro que possa acontecer.

O tamanho importa. E quem disser o contrário mente. Mas pior que aqueles que têm no lugar da pila um porta-chaves, um corta unhas ou um amendoim, são aqueles que não sabem como o usar o aparelho.
Mesmo que nesta altura, em que deve ser preciso um pé de cabra para entrar aqui, e até me passa pela cabeça que me devo assustar com uma pila grande, continuo a preferir. Pronto, ao longo da vida tem dado melhor resultado. Mas se calhar o que é grande para mim, pode ser quase invisível para outras. Isto de mulheres, nunca se sabe.
Mas até o tamanho pode ser coisa complicada…
E por isso, se há homens que com uma bombinha de Carnaval são capazes de um fogo de artificio toda a noite, há os outros que com um verdadeiro arsenal de guerra não vão alem de um simples “pum”. E com pum não quero dizer que se peidem, era o que faltava.


As mulheres não são apenas mamas e nêspera… há sempre muita coisa que se pode descobrir. Menos um ponto a meu favor, porque as mamas passam despercebidas… fonha-se.
Mas se forem em viagens alucinantes ao centro da terra, cuidado. É que o material é frágil e é importante que os dedos estejam bem cuidados, nada de peles grossas que arranham e nos tiram qualquer vontade de continuar. Se as mãos forem cuidadas podem avançar… o ponto G é por aí. E não pensem que esse buraquinho é o gargalo de garrafa onde enfiam os dedos e escarafuncham isso tudo.
Ahhhh, e por favor, parem de me chamar o clÍtoris de clitÓris. Credo homens… parece que lhe estão a chamar António ou coisa do género… a coisa pode ser delicada mas não precisam ofender, tá?

As paredes do quarto podem ser interessantes, mas se a entrada é por trás, tenham em atenção que o nosso cabelo não é uma crina. E a parede, é dura. Está bem?
E se quiserem entrar atrás, como se fosse a porta do cavalo, podem levar um coice.

Mas a coisa tem tendência a piorar…. E aqueles pesados que se lançam sobre nós e quase nos sufocam com o peso? Por norma, dão conta que algo se passa quando deixam de ouvir aqueles ais que ultimamente eram mais de aflição do que prazer.
E os outros que enquanto estão na sua actuação vai e vem, põem a mão na cintura como os dos filmes pornográficos e ainda têm a lata de dizer filha? Arrrggghhhhhhhhhh


Se há homens que têm uma pila chamada Speedy Gonzales, há outros que nunca mais acabam. Minha nossa senhora. Nem oito nem oitenta… se 7 minutos é pouco, 7 horas é demais.
Com tanta esfrega esfrega, ficamos todas doridas. E o que devia ser prazer, transforma-se num suplício. Depois lá se finge o orgasmo para ver se ele acaba o serviço e nos deixa a nêspera recompor-se. Credo…não há nêspera que aguente.

Mas o que nos faz perder a vontade é empurrarem-nos a cabeça contra a pila. Ó meu deus… nós sabemos onde está. E se quisermos também sabemos o caminho… é que pode ser bom quando nós também queremos. Se querem esse favor, o melhor é irem às p****. Estamos de acordo? E mais, se estivermos bem dispostas, ainda vos limpamos a arma pós orgasmo.

Os mamilos não são propriamente porcas de enroscar. E em dias de frio já doem o suficiente, não precisamos de ajudas extras.
Eu se fosse a muitos de vós, processava muitos filmes e revistas pornográficas. Não aprenderam nadinha em tanta hora de concentrados estudos, sabem?

E aqueles cromos que cospem os pintelhos? Parece impossível! E depois ainda se queixam que as mulheres perdem a tusa. Pudera, né? A minha alma fica parva com o que se encontra nas camas. É que até já ouvi dizer que há os que nem aguentam o segundo round. Porque a verdade é uma… se não se aguentam à primeira, ainda é compreensível, porque há verdadeiras bombas na cama. Mas caírem e já não se levantarem, não desejo a ninguém. É que uma pessoa acaba de entrar na pista e já o Dj está a arrumar os pratos. É desagradável, convenhamos.

Mas o que faz com que nos sintamos num filme do Jurassic Park, são os que rugem. É erótico um homem gemer, durante o acto, ou no orgasmo. Mas rugir como um animal em sofrimento, acreditem, é assustador! E depois ficamos ali de olhos esbugalhados sem saber muito bem que merda é que está a acontecer. E o nosso cérebro logo a disparar:
“Era só o que faltava o gajo ter um ataque cardíaco aqui. O melhor é pôr-me a andar ninguém sabe onde estou. Mas depois vem a equipa do CSI e descobrem-lhe um pintelho na boca que ele não cuspiu…. Deixa ver se ele se mexe….”

Mas a euforia da noite é quando perguntam: “gostaste?”. E isso lá se pergunta? Quer dizer, perguntar até pergunta, mas não logo depois, nem propriamente com estas palavras. É que mesmo que muitas vezes estas noites pareçam filmes, em que estamos sempre à espera que nos salte alguém por trás da cortina a gritar: Apanhada!!!!, não estamos propriamente no cinema (porque se fosse, era comédia na certa) para nos perguntarem isso assim, de chofre.
Até porque com estes defeitos todos na cama, o mais certo é ouvirem:
- Nem por isso
- Não
- Odiei
- Já tive melhores

Mas se o desempenho foi péssimo, ainda pode piorar.
Higiene precisa-se. É importante. O sexo foi suado, significa que foi bom (pelo menos para um). Mas não me façam assistir a ver-vos levantar logo depois em direcção à casa de banho para tomarem um duche. Que sensação horrível. Imaginem se nos vissem ir a correr esfregar os dentes, depois de vos fazermos um broche? Gostavam?


Eu digo-vos, há homens que na cama ainda surpreendem. Pela negativa, claro está. Mas o que ainda salva a espécie, não são estas aves raras não, nem sequer estes duques em figuras tristes.
São os outros… as oitavas maravilhas do mundo.


Como confissão: se as notinhas de 100€ continuarem a cair assim, ainda vou de férias à conta do desgosto de certas mulheres: aquelas que têm o azar de encontar um homem assim.

publicado às 22:39

O principio do fim...

Confessado por Mulherde30, em 26.12.06

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Quero começar por dizer, que qualquer coisa que se possa ler aqui, é da minha inteira responsabilidade. Falo em meu nome, não em nome das Mulheres. Só para que as meninas não me digam: Fala por ti.
Traidoras! Para que saibam, se não estão comigo, estão contra mim. E quando me dá para falar as verdades deles, sabem como sou… mulher do norte, com pêlo na venta.
Ou que os meninos respondam que as mulheres são todas iguais, até porque não somos.
E como sou esquisitinha e o mais certo é que seja a única da espécie que veja as coisas assim, o melhor é esclarecer a coisa para que tudo corra bem. Com este “para que tudo corra bem” espero apenas que não me levantem mais processos em tribunal. Ou melhor, se quiserem, façam-no que me estou a ca*** para isso.

Quero dizer também que se tudo vos soar a coisa patrocinada por uma bebida qualquer, que as coisas não tenham muito nexo, é possível que seja verdade.
Os frutos secos dão cabo de mim… mas pior que isso, não sou capaz de parar de os comer. Com os homens que não valem um chavo também faço o mesmo.
E colocando no saco dos devaneios,este atraso infernal que já começa a dar comigo em doida, o resultado, já se sabe, não pode ser muito bom.

Tudo isto começou quando estava na banheira a fazer um penteado na nêspera. E depois dei por mim a pensar que era um trabalho um tanto ou quanto desnecessário. O ano está a terminar, e quantas quecas é que dei? Pois. Devem calcular que até eu, que sou uma gaja muito à frente, tenho vergonha de dizer as vezes que foram. E pergunto-me como é possível, 365 dias e apenas uns dedos de uma mão em que me dei ao luxo de me perder nos braços de um homem. Para mim, uma noite de sexo é luxo, como devem calcular. Mas é, garanto. Para mal dos meus pecados.

Cresci a ler histórias de amor. De mulheres que amaram, perderam-se e morreram amando, como dizia o Camilo falando do amor da Teresa e do Simão Botelho. Era o amor proibido de Montésquio e Capuleto e todas as outras que falam de um grande herói possivelmente pedrado de heroína, que lhes perdi a conta. O que as histórias nunca abordavam era o outro lado da coisa: o negro. O obscuro. Aquilo que a Julieta deve ter pensado depois do primeiro beijo do D'artanhan. Sim, eu sei que a figura masculina pricipal é o Romeu... mas ninguem me tira da cabeça que para ela se matar é porque o deve ter traído. E cá para mim, deve ter sido com esse Mosqueteiro.

Mas a par disso, cresci também a ouvir:
“Ai ai, trocas e baldrocas, altas engenhocas que eles sabem inventar.
Ai, ai, são palavras loucas, faz orelhas moucas, não te deixes enganar…”

Claro, cresci desorientadinha de todo… completamente atrofiada e o resultado é este.
Mas a verdade é que um ou outro lá nos engana e o resto são lérias.

Há homens, com quem não era capaz sequer de trocar um beijo. Aqueles que se acham uns verdadeiros Macho Man. Com pinta de Zézé camarinha, ou pior. Que fujo mais depressa deles que o diabo a esfregar o olho do cu. E para bem longe, de preferencia, como o diabo da cruz. Só de imaginar tal imagem, sinto-me personagem de um verdadeiro filme de terror.
À primeira vista, bastava terem grande a unha do dedo mindinho e era suficiente para que o beijo nunca acontecesse, só se estivesse em coma.
A meia branca também não sei se passava…
E fico-me por aqui para não ferir susceptibilidades ou começarem a dizer que só me interessa o exterior, blá, blá, blá.
Mas é nojento e não era capaz de o fazer nem-que-fossem-o-ultimo-homem-ao-cimo-da-terra-e-mesmo-que-me-digam-que-só-olho-para-o-exterior-que-eu-cá-não-quero-saber-de-homens-que-me-fazem-lembrar-chulos-que-usam-as-calças-repuxadas-até-ao-umbigo-a-salientar-o rego-do-cu-que-usam-cordão-de-ouro-e-botas-de-cowboy-já-que-estão-habituados-a-montar-vacas-e-com-bigodinho-para-piorar-tudo-e-mais-nada.

Há homens que têm a mania de montar as máquinas sem ler as instruções. E depois fazem o mesmo com as mulheres. Meninos, tenham juízo. Leiam primeiro, montem depois. Até lá, aprendam.

Portanto, vamos imaginar que já enganaram uma. E vem aquela parte do beijo.
O primeiro.
Estão nervosos? Possivelmente depois de lerem isto, sempre que forem beijar alguém pela primeira vez são bem capazes de desistir.
Bem sabemos que um bom beijo nos faz acordar a fera. Um disse um BOM beijo.
O pior disto é que é dificil vocês saberem. mesmo que perguntem, dificilmente alguma vos dirá outra coisa que não: beijas muito bem... ou adorei o teu beijo.
Claro que correm sempre o risco de vos dizer a verdade. Mas duvido que queiram mesmo saber.

Portanto já a levaram a jantar, já foram ao cinema, já fizeram aquelas merdas todas que é só mesmo para ver se as levam para a cama. Mas fingem que não, e nós fingimos que acreditamos.
Desculpem…. Não é “fingimos que acreditamos”, é “finjo que acredito”. Eu disse que só falava em meu nome. Melhor assim?
Estão com um aspecto lavadinho. Nada de cuecas, boxers a imitar calções de futebol com umas imagens pirosas de coelhinhos em mil posições sexuais. É que todos nós sabemos quanto tempo dura uma relação sexual com coelhos. Portanto, nada de bichos nem outros desenhos na roupa interior.
Fio dental???? Eheheheheheheheheheh…. E só de imaginar uma coisa dessas num rabo peludo, cá por mim, sem o conhecer ainda muito bem, possivelmente também não seria nesse dia que isso ia acontecer. Digamos que é uma imagem que acho mais cómica que propriamente sexy. mas tambem me confesso: quando a intimidade é suficiente, a imaginação é que comanda. E claro, na cama, se houver bom humor, quase sempre vem bom sexo.
Mas ainda estamos no primeiro beijo....
Ficamos pelas boxers justas que podem salientar o material (se houver material para salientar) e dão sempre um aspecto de homem maduro que sabe o que quer. Na verdade ele sabe… e nós também.

Vamos passar a parte do hálito. Esperando que não tenham acabado de vomitar por causa da bebida, ou que não tenham comido paletes de cebola ao jantar. E tiveram a dignidade de colocar a pastilhinha de mentol entre um trajecto e outro só para disfarçar a coisa.
Portanto temos um homem de hálito agradável, sem a unha do dedo mindinho grande, perfumado, de boxers justos. Como devem reparar já estou a retirar o “moreno, alto, de camisa preta e gel no cabelo…" Estou a ficar um coração mole! Ehehehehhe

Pronto, e com coragem para avançar.
Ahhhh, pois, hoje já não é preciso a coragem, desculpem. Falha minha.
Então vamos dizer que gosta dela.
Xiça. Pôrra. Que merda, Raquel… mas hoje as pessoas beijam qualquer uma, gostem ou não.


Há muito tempo vi um filme em que se ao chegarem à porta da casa dela, ela
abanar o chaveiro, significa que espera um beijo.
Tretas… só pode ter sido escrito por um homem. O mais certo é que esteja deserta que vires as costas para poder ir finalmente à casa de banho.
Portanto, chegas perto e há duas hipóteses:
Levas um estalo
Diz-te que és um porco
Dá-te um beijo só para ver se desapareces da vida dela, amavelmente
Também te quer beijar. Tu é que não sabes. Se calhar nem ela sabe...

Atravessas a barreira da respiração. E páras.
Nem te atrevas a apertar logo a cintura. Se ela se sente encurralada, foge. Não sem antes te dar o estalo.
Avisa o teu amiguinho que ainda não é a hora de se levantar.
Se ela der um passo para trás, esquece. Vai para casa e bates uma, o problema fica resolvido.
Precisas portanto, saber primeiro se ela te quer beijar.
Ela até pode querer mas ter receio. Se isso acontecer, vai baixar os olhos.
Levanta-lhe o rosto. Com meiguice, isto não é um duelo da playstation, não te esqueças.
Depois, é fácil:
Olhos-boca-olhos-boca-olhos-boca... e por aí fora, mas não fiques tonto para não errares o alvo e acabares a dar um beijo no nariz.
Funciona como feitiço.
Se ela te olhar os olhos sem pestanejar, olhar-te depois a boca e abrir ligeiramente a dela, atravessas a barreira dos dois milímetros e encostas os lábios. Só os lábios, devagar…
Já está!
Só agora lhe agarras a cintura. E depois…. Bem, se não sabes também não vou ser eu que te vou explicar. Primeiro porque sou péssima professora e em segundo lugar burro velho, vale mais matá-lo que ensiná-lo.


Há coisas que me dão nos nervos. Pedir por exemplo um café e que mo sirvam tão cheio que mais parece uma malga. Só falta trazerem o pires com pedacinhos de broa para migar.
Mas há coisas que ainda odeio mais. Homens que depois de um beijo deles, me apetece fazer tudo, excepto repetir.

A barba.
Fica charmoso, sim, uma barba de dois dias. Mas para ver, não para me deixarem a pele literalmente lixada. A páginas tantas já não sinto nada, de tão dormente que estou.
Portanto, se forem para a rambóia, recordem que essa coisa que vos dá um estilaço não deixa uma lembrança muito agradável se não a souberem usar.

A língua.
Sem duvida que há homens que fazem verdadeiras magias com a língua. Mas por favor! Num beijo, a intenção da língua não é propriamente tocarem nas amígdalas! Bem podem exercitar dessa maneira noutro orifício, certo?
Proibido é também deixarem-nos os lábios roxos com um chupão. Ou morder. (Esta é para mim… de vez em quanto esqueço-me que os homens são sensíveis, tadinhos, e mordo-os! Heeheheheh)

Continuando na língua... Passa no lábio superior, no inferior, hum, que bom. Ai ali a orelhinha…. Mas a língua não tem o formato de cotonete, pois não? Porque será?
São os toques ligeiros que mais arrepiam a pele. Escusam de fazer esses movimentos de contorcionista da língua na minha orelha, é que nojento sim, mas erótico, nunca!

Mas a coisa vai continuando. Mãos irrequietas, respiração ofegante e mais hora menos hora, minuto menos minuto, ou quem sabe no segundo seguinte, a coisa vai mesmo acontecer.
Estarás pronto para o próximo nivel?
Mas será que estás preparado?
Tens a certeza?
Não vale a pena encolher a barriga que há meses dizes que tens de fazer exercicio para ver se ela diminui. Ficarás numa figura pior que com ela descaída. Que por si só, já é uma imagem deprimente.
Mas lembra-te.... esquece os teus defeitos, concentra-te, foca... o humor, recordas-te? Na cama, sempre o humor.
E ela... deve estar a pensar porque raio está com cuecas de gola alta, logo hoje. Ou porque é que Deus é cruel e hoje está em obras no piso de baixo. Ou vai pensar se a depilação está perfeita, ou talvez se desligou o ferro de passar. Vai pensar tambem que amanhã tem que se levantar cedo. E vai-lhe passar pela cabeça que tu só a queres usar (e é), mas deixa-se ir mesmo assim enquanto pensa nos defeitos todos. No pneuzinho, na celulite, na protese que tem no lugar da perna e ainda não teve tempo de te dizer, ou outra merda qualquer que não goste, com medo que tu não gostes tambem.
Claro que no teu pior pesadelo pode ser apenas um travesti.
Como vês, uma mulher tem sempre muito mais em que pensar e consegue fazê-lo ao mesmo tempo em que tu apenas pensaste na tua barriga.
Voces sempre acham que o mundo gira em torno do vosso umbigo, muitas vezes escondido pela gordura.
Pensa bem.
Desistes?
Queres ir mesmo em frente com isto. Tu é que sabes, mas se estás mesmo, mesmo, mesmo pronto, vamos lá. Mas não ponhas vaselina, não. Depois diz que te dói.

Há homens que quase dávamos o cu e cinco tostões para não nos termos deitado com eles. Por pormenores pequenos, claro está. Mas que nos fazem rir à gargalhada quando contamos as vossas peripécias às amigas nas casas de banho….

E pronto, ficamos hoje por aqui. Qualquer esclarecimento extra, apoio psicológico, ou aconselhamento, favor entrar em contacto via mail, depositando posteriormente 100€ na continha. E é se queres…
Ou então vais dizer o de sempre:
Eu? Nã! Eu não sou assim! As mulheres adoram os meus beijos.

Pois sim. Digo eu. Fia-te.
Não é o que dizem por aí...

Como confissão: podem linchar-me em praça publica, mas ainda me caem as lágrimas de rir com estas coisas que escrevi. Mas atenção, tudo verdade. heheeheheh

publicado às 22:17

A vida alem da vidraça...

Confessado por Mulherde30, em 24.12.06

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Fotografia: Pedro Moreira

Fui para o Porto, ontem à tardinha… perder-me no meio de estranhos para me sentir um pouco igual, ou perder-me no meio de iguais que se sentem tão estranhos quanto eu.
As pessoas que passavam ao meu lado, apressadas, os casais de sorrisos largos e mãos juntinhas... e eu ali, de olhar vazio a sentir todas as faltas dentro de mim.

Fiz o caminho de regresso a casa ouvindo musicas que me lembram um momento, uma pessoa, uma época. A lua em quarto crescente, espreitando-me de quando em vez, para comprovar uma ou outra lágrima que teimou em cair.

Talvez a minha vida tenha que ser mesmo assim. Talvez exista isso a que alguns chamam destino, não sei. Talvez tenha que sentir sempre esta saudade do que talvez ainda nem vivi.
O que sei é que há um vazio que custa preencher, o que sei é que os anos vão dando lugar aos dias e vejo todas as lutas travadas sem vitórias.
Trago esta tranquilidade no olhar quando já não sinto a tranquilidade no peito. Trago a paz colada no rosto, quando por dentro de mim, se trava uma guerra, constante, eterna, entre o dever e o querer.
Talvez seja hora de olhar para mim, por mim.
Deixar de lado todos os medos que senti e que sempre me fizeram seguir em frente e perder. Sempre batalhas pelas quais paguei um preço demasiado elevado. E o que restou? Nada… nem uma medalha, nem um troféu, nem a memória. Sempre perdi.
E mesmo assim, mesmo assim, sinto-me uma vencedora. Lutei sempre que senti que precisava lutar... e das outras vezes, em que senti que era hora de desistir. E desistir custa sempre muito mais.
Mas mesmo assim, vencedora... talvez porque sempre me levantei a cada queda. Quase sempre mais magoada do que na vez anterior nesta ânsia louca de acreditar que talvez também eu mereça algo bom.
Mas hoje duvidei…

Fiz um caminho lembrando das palavras que não pude dizer, dos beijos que guardei, dos sorrisos que tive medo de oferecer, dos amores que tive que travar dentro do coração para que não me rasgassem o peito. E para quê?
Sempre a sentir este abismo aos meus pés, sabendo que basta um passo, apenas um passo para que quem sabe, possa voar. Com esta dor que mói devagarinho a alma e o peito, como se tivesse caído de um céu onde já não existiam estrelas que fizessem brilhar o meu olhar. Como se observasse todas as luzes do mundo pelo vidro da janela sem poder embrenhar-me por lá, e a vida, incessantemente lá fora a chamar por mim...
Como sendo sempre a hora de partir, sem nunca poder ficar. Como se não me fosse permitido viver sentindo que o mágico da vida é isso mesmo: a magia que a vida contém.
Se pudesse… se pudesse ser como nos sonhos que me sobrevoam a cada instante os pensamentos. E a vida outra vez. Toda diferente. Regressar lá atrás e fazer tudo de novo, refazer com coragem para ser, talvez, um pouco menos dolorosa… deixar sair livremente todos as palavras, os beijos, os sorrisos, todos os amores…
Quem sabe então assim…

Mas é Natal outra vez…
E recordei o lugar que ficou vago, um dia… e um nó na garganta a crescer. Não pude escolher, não me foi permitido lutar sequer. E não era suposto ser assim. Se a nossa morte pode ser um novo inicio de vida, a morte de quem amamos pode tornar-se uma espécie de fim para a vida que ainda podemos conter presa por um fio nas nossas mãos. Perdi antes mesmo da corrida começar. Tudo saiu do lugar. E precisei aprender a viver outra vez, deixando muitas vezes o que sentia escondido, para que pudesse seguir em frente. Inevitavelmente teria de ser assim, caminhar em passos vagarosos por mais terivel que tivesse sido a minha dor. E depois nada voltou a ser como era. Aprender de novo, queda após queda, mágoa após mágoa, desilusão após desilusão.
E a vida nunca mais foi assim, fácil.
Ficam as marcas da vida gravadas na pele, tatuadas na alma…

Mas é Natal outra vez…
E recordei outra espécie de amor… recordei que já não existem uns olhos que olham dentro dos meus e mergulham no meu olhar. Nem uma boca que me diz “amo-te”, sorrindo. Já não existem mãos que apertam as minhas com ternura. Já não existe um abraço apertado que me faz acreditar nas palavras, que me faz sentir mesmo muito importante e especial na vida de alguém. E já não me sinto assim, protegida por braços entrelaçados nos meus braços… em horas em que afinal tudo vale a pena. Em horas em que a vida faz todo o sentido.


Cheguei à minha cidade… as ruas iluminadas.
E senti-me terrivelmente só.


“ Sofremos muitas vezes bastante,
Para termos o direito de nunca dizer:
Sou demasiadamente feliz…”
Alexandre Dumas

publicado às 18:45

Feliz Natal...

Confessado por Mulherde30, em 22.12.06

AnneGeddes_Wallpaper33.jpg


Quero recordar o verdadeiro sentido do Natal... quero pedir que a paz desça sobre o coração dos Homens.


Quero lembrar os que já não estão aqui, sentindo saudade... e alegrar-me com quem está ao meu lado, dividindo alegria.
Quero pedir que um sorriso nasça em cada rosto de criança.
Que ninguem sinta a solidão nem o abandono. Que haja partilha, bondade, carinho...


E a vós, quero desejar um Natal feliz... que o tempo é de paz e de amor. Que seja tempo tambem de esperança renovada...

É que em Belém, nasceu um menino...

publicado às 20:36

Querido Pai Natal...

Confessado por Mulherde30, em 19.12.06

analice_nicolau.jpg


Para: Pai Natal
Cabana 1ª e única
Travessa da neve
Rua gelada
2412-2006 Lapónia
Pólo Norte

Nicolau:

Espero que nem te importes que te trate assim… mas é só para não te chamar paneleiro. Desculpa, mas esse fatinho vermelho, com botas pretas, e luvinhas brancas, não há outro nome que me venha à memória alem desse. Ficamos portanto por Nicolau. Parece-te bem?

Até a tua rena Rodolfo sabe que nós temos uma relação difícil. Eu sei que tenho mau feitio, mas tu com esse vício de enganares as criancinhas, não sei não. És suspeito, pronto… começas a aliciá-las com presentes e em menos de nada já as estás a sentar no teu colo.
Sim, eu não sei se faria melhor, até porque há umas quantas que apetece sentá-las no colo mas de rabinho virado para a lua e enchê-lo de porrada. Pelo menos nisso admiro-te: na paciência.
Mas apesar disso, quero dizer-te que o que fizeste neste final de semana não foi coisa bonita de se ver… então atreveste-te a tirar a barba em frente a uma criancinha de três anos??? Tu viste bem o estado em que ela ficou? Incrédula, a pobre, de olhos esbugalhados a olhar para ti. Posso até dizer que lhe tiraste metade da inocência (mais tarde virá outro qualquer que vai fazer com que ela perca a outra metade) …

Se pensar bem, até sei porque é que vens todos os anos com o teu ho-ho-ho… é natural. Ninguém se lembra de ti o ano inteiro e depois vens com esse riso cínico de como quem diz: sentiram a minha falta, não foi? Não chorem mais, eu cheguei.
Se fosses pelo menos um daqueles Pai Natal calendário Pirelli mas versão masculina...

E depois em menos de nada lá vais tu no teu trenó voador… chega a ser triste ser-se criança, sabes?

E é uma chatice apareceres todos os anos quando já está mais que visto que já devias pousar as botas. Reformares-te, sabes? Tens que idade? Nem tu deves saber, já que ninguém te conhece pai ou mãe, como podes saber quando nasceste? Talvez venham daí todos os teus traumas.
E convém dizer-te que só por tua causa, gasto um ror de dinheiro. Se fôssemos na cantiga de que o Natal é quando um homem quer, estava eu bem fo****.
Mas claro que tu pouco ou nada queres saber disso… deixaste-te estar aí na tua lareira o ano inteiro, as escravas das renas é que se matam a trabalhar… e tu, que nem menino Jesus, no sofá estendido, no sofá deitado… só assim se pode chegar a esse estado barrigudo a que tu chegaste. Pobre Rodolfo… nem sei como é que ela te aguenta...
Mas adiante…

Quero dizer-te que este ano não te venho pedir nada. Até porque já me provaste que não és capaz de realizar qualquer desejo meu. Não sei se por ser exigente demais ou se tu incompetente.
Mesmo que pedisse, seria algo que tu não irias encontrar, por mais combustível G Force que despejasses no teu trenózinho… é que deves saber tão bem como eu que há por aí muitos gajos, mas eu queria mesmo um Homem todo embrulhadinho e tu, já se sabe, és apenas o Pai Natal, não és o David Copperfield. E mesmo ele, duvido-o capaz de tal magia, tantos são os adereços que tinham que vir na máquina, porque eu não perco tempo com material cheio de defeito… já bastam os meus, que tenho 1.74m deles.


O que te quero dizer é que gozes muito bem este teu último ano de mandato. No próximo ano, quem vai concorrer à presidência sou eu… desde que haja uma cláusula que me permita continuar a viver no meu país e é se me querem ainda viva até ao ano seguinte.
Quando me aplico, sou boa, mas mesmo mesmo boa, naquilo que faço. Vou concorrer às eleições. E mais: vou ganhar… que eu não faço a coisa por menos.

Foi um prazer conhecer-te… sempre me fizeste rir umas quantas vezes. Ahhh e nas mudanças, podes levar a roupa… ela não me serve de qualquer maneira…
Estou tão entusiasmada… podes aproveitar e ir avisando as criancinhas que no próximo ano têm que escrever:
Querida Mãe Natal… vai ser giro, não vai? Quer dizer, se calhar tu não vais achar muita graça, mas é para estares no meu lugar uma vez na vida. E até vais gostar, palavra de gaja.



Vais ver que vou ser uma Mãe Natal à altura desse trono…


E até te digo que se há Mães Natal que valem a pena, eu cá, valho a galinha inteira!


publicado às 00:01

Memórias para partilhar...

Confessado por Mulherde30, em 16.12.06

anoitecer.JPG
Fotografia: Raquel (sim, eu)


Só porque me apetece dividir e partilhar com quem aqui vem, um lugar repleto de magia...


entardecer.JPG
Fotografia: Raquel (essa mesmo)

... enquanto o dia se despede de mansinho e a noite chega devagar. Como eu gosto...

publicado às 20:53

O prometido é devido...

Confessado por Mulherde30, em 16.12.06

quark1.jpg
Fotografia: Quark


O resultado das moitas é simples...
Vesti-me de negro.
Coloquei as botas de salto agulha, o casaco que mais parece um troféu de caça, o perfume, a maquilhagem, as garras afiadas, o espirito solto, o sorriso.
E lá fui eu... toda tigresa...

O prometido é devido, quis cansar o corpo, não foi? O objectivo foi atingido.
Agora só tenho que me aguentar.
Quase nem me consigo mexer com dores nos musculos das pernitas. Até parece que estive de cócoras a saborear o sexo a alguem... as meninas devem saber do que falo.


Como confissão: Apesar de estar toda partida, com olheiras até aos confins do inferno, de ter o couro cabeludo dormente e os mamilos doridos com o frio... trouxe a leveza de quem se deixa levar.
De quem se deixa embalar pela musica, de quem se deixa esquecer que o mundo não somos só nós. De quem expulsa fantasmas e histórias sem final feliz. De quem liberta o diabo do corpo...

Descansei a alma... era o que mais precisava. O cansaço do corpo é um bónus.
E tenho coragem... para repetir muitas vezes mais...

publicado às 14:56

Cansar o corpo...

Confessado por Mulherde30, em 15.12.06

(Fotografia retirada a pedido do autor)

Há muito tempo que não vou para as moitas... há muito tempo que nem sequer faço umas moitinhas.

Está decidido...de hoje não passa.
Tenho que ocupar o tempo para não pensar no que não devo e até para esquecer que está um frio de congelar o grelo...

E as noites assim fazem-me despertar a vontade do aconchego. Mas prefiro cair na cama morta de sono do que ficar deitada a sentir a cama tão grande, tão fria e tão vazia, deixando-me levar estupidamente pelas coisas que carrego cá dentro.


Enquanto a cama não fica mais preenchida...
...Há que cansar um pouco o corpo, só para ver se dou descanso a esta alma...

publicado às 13:26

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