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Se vieres comigo...

Confessado por Mulherde30, em 28.02.08

GRENDEL.jpg
Fotografia: Grendel


Porque há horas assim.
Porque há momentos em que o mundo é pequeno e sinto como se o ar me sufocasse.
Porque olho os dias que se seguem e encontro o céu sempre igual.

Podia escrever uma carta de amor. Dizer que são tuas as minhas mãos e que tenho o teu corpo memorizado no meu.
Tenho horas me que queria toda uma vida diferente. E outras, aquelas em que me tens aconchegada nos teus braços, em que não mudaria a vida que tenho, mesmo que me obrigassem.
É que sabes?, o que sinto cá por dentro, nem sempre se traduz em palavras.


Hoje, no cimo de mim, digo-te que tenho desejo de partir. Sinto aquela vontade a crescer devagarinho, outra vez. Aquela necessidade que sempre me faz ir embora para depois voltar.
E quero que me acompanhes...

publicado às 19:33

No dia de hoje...

Confessado por Mulherde30, em 14.02.08

companheiros.jpg
Fotografia: Raquel


Posso confessar que vivi os ultimos anos a comemorar este dia como o dia dos encalhados. E gostei. De me juntar a outros como eu e a divertir-me sem ser em camas de móteis, de ramos de flores, de perfumes, de cartões escritos com letra aperfeiçoada.
Sem ser em jantares à luz de velas, de terminar a noite enroscada em abraços apertadinhos.
E confesso tambem que hoje, se as amigas não tivessem entretanto arranjado programas com amigos ditos coloridos (que eu cá continuo a ver essas coisas mais a preto e branco que coloridos), deixava o meu boy pendurado e ia na boa vai ela com as gajas.

Mas a vida muda de lugar. Este ano, vou comemorar o dia dos namorados. Um dia de folga inteirinho com ele.
Não preciso de presentes, de jantares nem de nada mais. Tenho tudo e sou feliz assim.

A vós, desse lado, desejo-vos o resto da vida de dias de namorados. Sejam apaixonados, falem, expressem sentimentos. Verdadeiros. Sintam aquele amor que nos tranquiliza o peito e nos deixa sentir paz.
Aos que hoje comemoram o dia dos encalhados, aproveitem. Um dia, vai deixar aquela espécie de saudade à qual, mesmo assim, não se quer voltar.
E quem sabe se entre um copo e outro com amigos, venha o cupido e vos acerte direitinho no coração?

E deixo uma foto especial para mim. Um casal que na cumplicidade falava à beira do Grand Canyon... apenas porque quero um dia, poder estar assim. Sentada ao lado de um amor a observar uma imensidão tão grande como esse sentimento.


Como confissão.... acho que me sinto melosa demais, hoje...

publicado às 14:04

(nós), as gajas...

Confessado por Mulherde30, em 12.02.08

cul1.jpg

OK. Vou falar de mulheres. Podem lançar os foguetes e aclamar aos céus já que ouvi as vossas preces. Às meninas, digo apenas que fiquem num patamar mais elevado que eles. Esses que sempre que lêem algo em que falo mal deles, ficam todos ofendidinhos.


Mulheres há muitas. Homens também. Infelizmente, não o suficiente para que todas as que querem ter parceiro, o tenham. Não sei se será problema deles, ou delas. Ou dos dois. Ou de nenhum.

Fica difícil falar das mulheres. Posso começar por Eva e dizer que ela, nas suas artimanhas fez com que Adão comesse a maçã antes dela. E vê-se logo que as gajas, quando querem conseguem.

Passamos horas no cabeleireiro. Chegamos a casa e ficamos frustradas porque o esposo nem sequer reparou, mas acaba por comentar que a colega de trabalho mudou a cor do verniz e que lhe fica muito bem (Ah, não é sobre eles que quero falar, é sobre elas).

Somos cuscas. Lemos revistas cor de rosa e azuis e conhecemos todas as caras que por lá aparecem. Sabemos o nome, o que fazem, com quem andam ou andaram.

Somos implicativas. Sempre de comentário na ponta da língua. Não fazemos por mal, mas como somos boas observadoras, nada nos escapa. Desde chegar a casa e reclamar porque a cama ainda está por fazer, como reclamamos quando o gajo não faz pisca para ultrapassar um carro. Reclamamos porque queremos parar e perguntar o caminho enquanto eles sabem sempre a direcção. E quando são eles a conduzir, perdemo-nos.

Vivemos da moda, da aparência. Perdemos tanto tempo em frente aos espelhos e nos provadores das lojas que esquecemos tudo o resto. Compramos peças nos saldos ao desbarato e que nunca vamos sequer usar. Não nos vêm duas vezes com a mesma roupa o que leva a crer que a alugamos. Combinamos cores e todos os pormenores. Dificilmente olhamos para um homem que não vista bem e que tenha uma boa carreira profissional. Aliás, sempre que conhecemos algum, é a primeira coisa que perguntamos: o que fazes?

Somos sonsas. Parece que não partimos um prato e depois, vai-se a ver e partimos a loiça toda. Fazemos tudo pela calada, raramente dizemos à frente de alguém o que pensamos dessa pessoa. Falamos mal das outras e costumamos cobiçar o que não é nosso. Temos a manha de sete raposas e a falsidade é a nossa maior característica.

Somos mulher furacão. Por onde passamos, dificilmente não notam a nossa presença. Os homens desejam e as mulheres invejam. Quase sempre estamos sozinhas na vida pessoal. Este tipo tem muitas amigas e amigos mas no amor, são difíceis de encher as medidas. Divertidas e faladoras. Inteligentes. O maior defeito é serem perfeccionistas.

Temos as fases da loucura e quando escolhemos uma presa, dificilmente ao longo da vida se esquecerão dessa aventura que viveram connosco.
E temos um amor incondicional. Agimos por intuição porque os homens nunca nos dão as respostas a nada, daí, supomos.

Quando amamos, somos verdadeiras fadas do lar. Cozinhamos, bordamos e tudo mais. Deixamos de sair com as amigas para nos dedicarmos a preparar uma refeição. E pelos filhos, abdicamos de quase tudo o resto.

Não compreendemos porque é que o nosso suposto homem deixou de ser companheiro e com o tempo, dedicamos mais atenção aos filhos que a ele. Não admira…

Somos distraídas. E gostamos.

Gostamos de seduzir e de ser seduzidas. Que nos surpreendam. De sermos donas do nosso nariz e nem sequer pedir dinheiro ao marido. Namoramos as montras ao pé dele para ver se ele percebe que nos babamos por esta ou por aquela peça.
Podemos ser românticas, sentimentalistas. Choramos a ver a telenovela porque temos essa capacidade de nos infiltrar no lugar de outra pessoa e compreendemos a sua dor.

Não podemos viver sem as amigas. Dentro de cada uma existe um universo que muitas vezes, nem a melhor amiga é capaz de nos perceber. Mas não importa. Ela não reclama e aceita-nos assim mesmo. Não nos chateiam porque demorámos mais dez minutos, não querem saber da nossa celulite, das rugas, acham-nos sempre bonitas, dão-nos um ombro, procuram-nos e mimam-nos. Não trocam uma saída connosco por causa de um jogo de futebol e juntas conseguimos falar sobre muitíssimos temas. Os homens, os nossos homens e os homens das outras. Rimo-nos sem motivo e de vez em quando choramos. Dividimos lágrimas e o fardo fica mais leve.
Temos o mundo aos nossos pés, impulsionamos nos homens aquilo que queremos sem eles se darem conta.

Não somos fiéis. Só quando amamos. Dormimos com um e até podemos pensar noutro. Sonhamos acordadas e a dormir. Desejamos e odiamos.
Descemos das tamancas quando nos pisam os pés e de alguidar debaixo do braço, fazemos a praça.

Vamos a qualquer lugar e nem precisamos que nos acompanhem que nós não somos procissão. Gaja que é gaja, cai e levanta-se. Raramente chora em publico e dificilmente desiste das lutas em que entra.

Somos felizes e reclamamos sempre da vida que temos.

E os homens… falamos mal deles. Rimo-nos deles. E choramos por eles.

Já chega…. Há tantos tipos de mulheres como de mulheres no mundo. Haverá uma ou outra característica que pode fazer parte de uma ou de outra. O resto… bom, quem quiser que descubra porque se for a falar sobre todas, tudo perde o encanto, certo?

Deixo apenas algo que o Alex me enviou. Escrito por um homem, deve fazer algum sentido, depois de escrever tão mal sobre nós, mulheres. E falta ainda falar das outras que conseguem ser bem piores! Heheeheheheh

"ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:


1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em
nosso ombro.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
5-Como são encantadoras quando comem.
6-Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta
graus abaixo de zero lá fora.
8-Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.
9-Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
12- O brilho nos olhos quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de
uma briga horrível.
14- O jeito que têm de dizer "Não vamos brigar mais, não.."
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora
jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades".
23- As saudades que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo
para que mais nada lhes cause dor."

Autor: Arnaldo Jabor

publicado às 14:11

Ainda falta muito?

Confessado por Mulherde30, em 10.02.08

praia.jpg

Basta que cheguem os primeiros dias assim, mais quentes e já apetece. Esconder as roupas grossas e quentes, pôr de lado as botas e casacos e colocar sobre o corpo os tecidos mais leves.

Ainda não é tempo, eu sei. Mas apetece. Sinto a falta do sol, do calor, do mar.
Do corpo cheio de areia, das ondas, do cheiro a maresia e protector solar. Dos biquinis, das sandálias. Dos gelados na esplanada, do sol que se deita mais tarde. Das cores do verão, das camisolinhas de alças, dos vestidos.


Que saudade que hoje senti...
Ainda falta muito?

publicado às 19:04

Completamente viciada...

Confessado por Mulherde30, em 07.02.08

É que só me apetece ouvir Fito Y Fitipaldis uma e outra vez.
Porque sim.

publicado às 22:17

O peso dos anos...

Confessado por Mulherde30, em 07.02.08

carro.jpg

Vi a foto de soslaio e nem pensei muito antes de a roubar. Nem sequer fixei o nome do fotógrafo. Deve ser homem. Pela forma de ver a mulher. DDiarte. Não sei.

Sei apenas que me fez recordar de quando o corpo ainda era capaz de se contorcer em bancos traseiros sem que ao outro dia ficasse dorido.
De corpos que se roçavam em espaços apertados de cortar a respiração. Do suor que percorria o corpo e o fazia deslizar em movimentos talvez sensuais.

Hoje, prefiro a cama. O espaço. Já não movo o corpo com a mesma flexibilidade em espaços apertados demais para os meus 170 cm.
E dizem que tal, não estou a ficar velha. Que o que conta é o espirito. Claro que estou. Aqui está a prova. E em todas as outras coisas em que o espirito bem que quer, mas de nada vale porque o corpo já não acompanha.

Mas que foram tempos bons, esses do contorcionismo, lá isso foram.
Um dia destes, pego no boy e vou para um caminho escuro de terra batida no meio do mato. Se calhar consigo. Mesmo que no dia seguinte não possa ir trabalhar por causa do torcicolo.

publicado às 22:09

Para começar bem...

Confessado por Mulherde30, em 05.02.08


... e terminar melhor.
Que sou mulher de riso fácil, muitos sabem. Mas se há coisa que me faz ir às lágrimas do riso, é isto.

publicado às 23:16

Afinal eram quatro...

Confessado por Mulherde30, em 05.02.08

mosqueteiros.jpg

Athos, Porthos, Aramis. E depois o D'Artagnan.
Isso, no tempo de Alexandre Dumas.

Neste século, esquece-se o D'Artagnan que sempre se armou em importante. Deixa-se os cavalos em casa e vai-se de carro. Nada de espadas porque ninguem é violento. Como afinal tambem nós éramos três e nem sequer estamos em Paris, animámo-nos e lá fomos.
E vestidas a rigor, de bigodinhos desenhados, lá fomos as três, de Mosqueteiras, sem ser ao serviço do rei. Era o que faltava... uma gaja doente, um frio de morte, e sair de casa por causa do rei.
Nada disso... fui mesmo por causa das gajas. E por mim, que já andava a precisar de umas moitinhas.
OK, desta vez vim cedo para casa. E quando digo cedo, digo mesmo cedo... não aquele cedo do raiar do dia.
Mas apesar de festa curta, soube-me bem.
Fez-me bem... apesar de que hoje a tosse voltou em força.

E que venha o próximo que a malta quer é festa.
O que lamento é que este ano, nem sequer tive tempo de ser eu mesma a costurar o fatinho de Carnaval...

publicado às 20:19


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