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Tudo aquilo que sou...
Tenho horas assim.... em que me dá uma saudade de ti. Saudade de sermos nós, sabes?
De ver os dias repletos de horas que não chegam para tudo o que preciso fazer e os outros, de horas vagas e que tu não estás.
Uma saudade a moer-me por dentro, baixinho. A murmurar o teu nome como as ondas espumosas na praia que nos banham os pés, pela manhã.
E se te disser que é por amor, não minto. E se nessa saudade as lágrimas a quererem-me rebentar os muros do peito, não escondo, tambem é verdade. Mas tambem é verdade que se pode chorar só porque nos sentimos felizes.
O desejo de querer-te perto. Assim. Sem mais nada. Saber apenas que estás. E basta-me. Porque é assim, nessas horas que o mundo é todo meu.
E os sofrimentos desaparecem.
Os teus... que sofres por não conseguires parar o tempo.
E os meus... que sofro porque não sei de que cor é o vento.
Os teus... que guardas o que sentes aí por dentro de ti.
E os meus... que preciso das palavras que me mordem como dentes para libertar (ainda e sempre) os fantasmas.
Hoje, nesta hora, sem saber bem porquê, sinto saudades tuas. Muitas.
Mas creio que é por amor...
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