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Tudo aquilo que sou...
Se estivesses aqui...
Se estivesses aqui...
Talvez a vida fosse diferente. E seria.
Talvez eu fosse um pouco mais feliz. E era.
Não estás. Não me falas das estrelas nem de como alcançar uma e guardá-la no brilho do olhar.
Não me contas as histórias das princesas nem dos sonhos.
Não me falas em parábulas nem me olhas com os olhos doces de mel, sorrindo.
Ou estás. E por me falares das estrelas, ainda lhes roubo o brilho, à noite, para que o meu olhar tenha mais luz.
E é por me falares no silêncio das histórias das princesas que continuo a lutar pelos sonhos.
E é por tentar decifrar os mistérios das palavras que me chegam cá por dentro e cá de dentro que acredito.
Acredito que estás.
Porque ainda te tenho o cheiro preso às mãos. Ainda trago o teu sorriso pendurado na memória. Ainda te ouço a voz nos momentos de dor, ainda te tenho as mãos a segurarem as minhas. Ainda tenho o teu olhar de algodão doce, a vigiar-me.
E em todos os dias, estas lágrimas contidas a quererem rebentar-me o peito.
Porque não há um dia que não lembre. Que não pense: se estivesses aqui, mesmo sabendo que estás. Nesse estar sem estar. Nessa ausência presente, ou nessa presença ausente que se chama saudade.
Gritar por ti. Chamar por ti. Ou apenas dizer baixinho: Pai.
Afinal, tu estás.
Hoje e sempre.
Mas se estivesses aqui, hoje, queria dizer-te apenas uma coisa.
Duas. Talvez mais. Muitas...
Amo-te Pai. Tanto, tanto, tanto...
Sinto-te tanto a falta...
Parabéns Pai...
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