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Tudo aquilo que sou...
Ainda ontem eu, menina.
Perdida no mundo dos sonhos e do faz de conta.
Agora eu era a mãe e tu o pai. O nenuco o nosso bebé. Debaixo da mesa é a nossa casa e eu com tachos e panelas de brincar a fazer o nosso almoço.
Nós pequenos num mundo criado por nós, a imitar o dos adultos.
Hoje eu... de novo a sonhar com o amanhã. Como vai ser. Sem faz de conta. A pagar para ver. A ter o rei na barriga e na ansiedade a querer tê-lo aqui, nos braços.
Falta um mês. É apenas um instante.
Vou ser feliz. Vais ser feliz. Vamos ser felizes...
Eu assim, crescida. E a ter horas em que sou menina outra vez... engomo a tua roupinha com carinho como se ainda fosse a roupa das bonecas, no tempo do faz de conta...
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