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Tudo aquilo que sou...
No pico da noite escura os corpos em silêncio procuram-se. Só porque sim.
Margens de um rio.
O banco traseiro do carro...
Olhares que se cruzam sem permanecer, que percorrem milimetros de pele...mãos que despenteiam que deslizam que percorrem que querem conhecer. Ou que já conhecem.
Espaços apertados. É por isso que é intenso...
Corpos colados suados. Gemidos que se libertam que se prendem.
Corpos que se agarram que escorregam que se querem.
Respiração ofegante.
Sexos molhados.
Deixa-me sentar no teu colo, sabe tão bem assim.... o teu deslizar em mim... o ver-te.
O abraço.
O prazer.
Pele que queima com pele...o simples tocar de pele.
Sexo que esgota.
Corpos contorcidos na busca de um limite de prazer, da entrega.
Noites quentes.
Corpos que roçam para que possam quem sabe chegar...
Espaços que obrigam a estarmos tão perto. Ou juntos separados. Espaços que no chamego nos fazem desejar muito mais...
Linguas que lambem que deslizam.
Unhas que cravam que ferem que desejam.
Corpos que se rasgam que se enterram que se entregam.
Bocas que procuram no escuro e no silencio.
O doce deslizar de mãos nas costas... a pele que escorrega e arrepia... o êxtase do prazer contido.
Corpos que repousam e se olham num sorrir timido.
Marcas na pele.
Almas que se elevam e que podem descansar.
O dia que vai amanhecendo...
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