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Tudo aquilo que sou...
Fotografia: Catarina
Seis anos depois... depois de tanto tempo.
Eu e tu frente a frente.
Pensei que talvez já nem fizesse sentido estarmos perto. Talvez já pouco ou nada nos unisse ou talvez já nem nada tivesemos em comum.
Mentira.
Foi mesmo ontem a ultima vez que estive contigo. Não há seis anos. Foi ontem, mesmo os anos tendo passado por nós. Mesmo a vida nem sempre ter sido branda conosco.
Foi mesmo ontem.
Ainda bem que o rumo das coisas mudou. Ainda bem que temos uma nova oportunidade. Que nos estamos a dar uma nova oportunidade, principalmene nesta fase tão cruel da tua vida.
Sim, nestes anos passámos mil sentimentos que não partilhámos. Rimos sem partilha esse rir e chorámos sem dividir essas lágrimas. Mas agora pouco importa. Virão outros risos, virão outras mágoas.
Fomos amigas por vinte anos. Sempre estamos a tempo de prolongar esse tempo...
Vá, conta-me como foram os teus dias...
Como confissão: hoje é dia do pai. Talvez o meu pai, lá de longe, me tenha feito amaciar o peito e trouxe de novo ao meu caminho alguem a quem quero muito bem.
Pai, amo-te. E se assim foi, obrigada.
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