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Tudo aquilo que sou...
Fotografia:?
Vieste tão de mansinho que nem te vi chegar.
Do nada, pegaste na minha mão, puxaste-me para dançar e eu a olhar-te. Surpresa.
Toda uma noite a cruzar-me contigo por todas as ruas da cidade. Naquelas horas em que o mundo grita baixinho, em que o sangue cria força e nos faz seguir por caminhos muitas vezes travessos aos que percorremos quando a luz chega e nos fere os olhos, nos carrega o corpo, nos entorpece os sentidos.
Foi assim que nos conhecemos...no meio de sentidos.
Roubaste-me um beijo. Do nada, enquanto estava distraida.
Sabes o que gosto em ti? Essa capacidade de me deixares em duvida...ou és muito mentiroso ou muito honesto. Tudo o que me dizes, mesmo aquelas coisas que os outros, os que antes de ti estiveram aí, nunca confessaram, fazem-me duvidar. Eu gosto de confissões. Mas nem sempre sei lidar com pessoas como tu. Há as horas em que me pareces tão sincero que arrepias. E quando me dizes que sou uma mulher de fibra, não sabes que por dentro, chego a ter medo de pisar corações.
As amigas dizem-me que não há a mais pequena hipótese de não estares apaixonado por mim. Os teus amigos, já brincam connosco por tudo: ou porque fumamos a mesma marca de cigarros, ou porque respondemos ao mesmo tempo e brincam a dizer que o amor é lindo. Mas eles não sabem que este campo minado é perigoso de caminhar.
Não estou habituada a que me tratem tão bem, numa meiguice, num toque de mão, num sorriso, num beijo repenicado. Aquelas mais pequenas coisas, sabes?
Gosto-te porque me fazes rir...gosto-te porque não és atrevido.
Gosto-te porque és simples, falas com uma timidez na voz e mesmo assim não guardas as palavras.
Gosto-te porque me dizes que pensas em mim...
Gosto de saber-te perto, gosto da tua companhia. E por vezes, confesso: sinto-te a falta.
E gosto-te ainda mais porque não te sinto a fazer um jogo de sedução. Daqueles jogos que sabemos como terminam. Nada disso...sinto-te a fazer um jogo de conquista. E já nem me lembrava como pode ser tudo tão mais sentido.
E eu sei que por vezes, temos que aprender a gostar.
Não tenhas pressa. Deixa-me gostar de ti assim....devagar.
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