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Tudo aquilo que sou...
No rádio vão passando musicas dos Corrs. Eu vou ali ao teu lado com o pensamento perdido algures nesse céu tão negro, sem lua, sem estrelas e mesmo assim tão belo!
Poderia quase tocar-lhe, tê-lo todo só para mim.
Passas a mão na minha coxa devagar... e demoras-tenum espaço onde queres entrar, como se batesses à porta...eu não me movo. Sei que tens aquele sorriso, aquele olhar.
Adivinho-te os pensamentos de luxuria...mas continuo numa distracção embalada pela musica que me faz ir desejando muito mais que só as tuas mãos.
Conduzes devagar...e nem sei que caminhos trilhas, nem qual o destino. Estou assim, meio perdida em mim...querendo encontrar-me em ti..
Páras o carro...não sei onde estou. Pouco me importa... o desejo nem sempre espera...
Dizes-me:
- Vem.
Estás nu. Sentado no banco de trás do carro.
Eu vou. Eu quero. Chego-me a ti, meia despida, passando pelos bancos.
Toco-te. Desejo-te. Vejo-te assim excitado e...quase enlouqueço.
Rasgar a pele para que o grito de um prazer contido se possa soltar.
A boca não fala. A magia vê-se, sente-se. Não se diz.
Abro as pernas e pouso os joelhos no banco, roçando nas tuas.
Eu tenho medo...e tu sabes, penso até que tambem tens, mas isso não te impede a vontade de me teres, mesmo ali, no meio de árvores que quase tocam um céu que será meu...que tu me darás.
Estou humida. Aos poucos vou descendo sobre ti...lentamente. E olho-te. E vejo. Vejo-me num prazer carnal que há muito não tinha...vejo-me numa loucura qualquer onde estou como que embriagada, como se tudo estivesse determinado muito antes deste momento e eu não o soubesse.
Sinto o odor a sexo, as mãos tão mágicas, tão perfeitas que me apertam as ancas a cintura...que deslizam em mim como se fossem milhares de mãos...todas iguais, todas tuas.
São pernas, são braços, gemidos, pénis, vagina, sofreguidão, suor...
Está tanto calor aqui... o corpo escorrega...cravo as minhas mãos nas tuas costas...contorso-me por sentir que tenho que libertar este prazer, soltar o que está aqui em mim...e sinto aquele arrepio na espinha...continuamos num vaivem...louco, desenfreado, tanto quanto nos é permitido nesse espaço...
Fecho os olhos por um momento...uma luz tão ténue, tão longe... prevendo um de outros orgasmos que virão.
Não quero parar, não quero que pares...tenho o corpo dorido e quero que continues em mim, que me comas sem medo, sem pena...quero que te entranhes em mim como este cheiro que me endoidece, que flutua no ar, que me penetra na pele, na mente, no sexo...quero que...te...v...e...n...
Raquel, desculpa lá pá, ser empata fodas mas... lá fora está uma lua do tamanho das tuas dores de cabeça. O que é negro é este frio que quase congela os ossos.
Desculpa lá pá, mas esse céu que tocas é o da boca...
Essa humidade pode ser mesmo o tesão reprimido (porque realmente o prazer carnal há muito tempo que não o tens!), ou pode ser a pinga no nariz...
E pronto pá, nem é para fcares deprimida, mas esse calor é da gripe e os arrepios é pela febre...
Desculpa lá, pá...mas essa luz que vês é mesmo da merda do computador onde andas a passar tempo demais.
E o corpo está mesmo dorido, como se te tivessem dado uma valente tarei e te tivessem deixado deitada a morrer...não te falta um milimetro nesse corpinho de sereia sem dores...desde a ponta do dedo grande do pé até ao couro cabeludo.
Faz assim: leitinho (não, desse não, da vaca!) bem quente com mel e...cama! (sozinha, claro!)
Pára lá com essas fantasias sexuais...e põe pensamentos decentes nessa cabeça. E não venhas com a desculpa dos delirios porque no teu caso é mesmo falta de umas valentes trancadas...
Que estranho... parece-me que não foi sonho, nem delirio...tenho a sensação de que vivi algo muito parecido...
Sim, vivi...com um ou outro pormenor. Acho que na realidade não eram estas musicas e que nem estava assim tãoooooo distraida...
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