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Tudo aquilo que sou...
Do nada vem uma espécie de memórias de nevoeiro. Daquelas que na altura nem foram assim tão boas mas até essas te deixam saudades.
Tudo podia ter sido diferente. Inevitável é desacreditares um pouco mais no mundo, nas palavras, nas pessoas.
Se calhar, bastava uma oportunidade que não veio, uma palavra que não foi dita e nem ouvida, um futuro que não aconteceu.
Vidas juntas numa vida que podia ter sido e não foi.
Há horas em que custa menos. Em que aceitas, te resignas, para conseguires abrir o coração aos dias que estão por vir.
Noutras horas odeias. Odeias o mundo e odeias-te a ti por teres, uma vez mais acreditado. Teres escolhido e errado outra vez.
Acreditaste que podias acreditar. Confiaste que desta vez seria diferente. Mas não foi.
Ouve-te.
Essas lágrimas deixarão de cair.
Os teus olhos deixarão de pertencer a quem não os quer.
O teu coração um dia será livre.
Aquieta-te. Tudo vai correr bem.
E sabes?, não estás sozinha.
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