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Tudo aquilo que sou...
Nestas horas de crepúsculo, quando não é bem de dia nem de noite...quando o sol se despede devagar nesta praia quase deserta...e eu sinto a brisa fria que me arrepia a pele, tenho saudades do Verão...
Fico sentada na esplanada a saborear um gelado e a distrai-me em filmes que a imaginação faz...
Caminho pelo paredão em direcção ao mar, e não resito a olhar para trás e ver o farol, tão imponente. Quantas vezes é o alivio de corações desesperados em alto mar, quantas vezes é a esperança a renascer...como se esta luz fosse tudo o quanto lhes resta para verem de novo quem amam. Porque nas horas em que se sente o fim, só nos recordamos do amor.
Fico quieta, só a ver.
O mar que traz uma onda e outra como se fossem os dias que passam por mim (ou eu por eles), um mar solitário e triste que embala a dor numa areia morta, que lança espuma como se fossem más recordações que quer arrancar de si, que aparenta ser calmo quando lá dentro contém tantos segredos!
E vejo-o assim, num vai e vem....vai e vem....como as lembranças que trago aqui dentro de mim...
E sinto tambem todas as forças recuperadas, uma liberdade, uma paz...
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