Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Tudo aquilo que sou...
Fotografia:?
Acordei a meio da noite e no escuro, baixinho, atrevi-me a dizer o teu nome. Naquela hora que já é tarde ou muito cedo. Em que nem é bem uma coisa nem outra.
Posso jurar que o peito ficou mais leve, que o coração deixou de bater descompassado, que esbocei um sorriso.
Mas nada mais aconteceu...
Se calhar pensava que tudo se transformava só por dizer o teu nome. Afinal foi só o teu nome.
Mas devia ser assim, não concordas? Bastar dizê-lo, mesmo baixinho e do nada, aparecesses aqui, numa magia.
Talvez até tenhas estado aqui porque afinal senti uma espécie de tranquilidade, o coração bateu compassado e eu sorri...
Mas sabes?, esperava mais. Sei lá. Qualquer coisa. Que o telefone tocasse e fosses tu. Que deixasse de te sentir a falta e esta saudade. Que me batesses à porta, de surpresa. Para tentar acreditar nessas coisas que dizem que acontecem, sabes? De pensar em alguem e esse alguem contactar-nos. Apenas porque me atrevi a dizê-lo como se estivesses ao meu lado em vez de pensar apenas no teu nome.
Se calhar pensava que podia acontecer qualquer coisa.
Qualquer coisa que tornasse a noite especial só porque disse o teu nome.
Parece-me que o amor é patético. Patético e lindo.
Digo eu que nada sei...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.