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Tudo aquilo que sou...
Fotografia: Marcos Sobral
Os quê? Perguntam voçês.
Os alfemenes, respondo eu.
E possivelmente ficam na mesma. Mas acredito que no fim, alguns vão perceber de onde surgiram as palavras. Até porque nem acredito que só eu tenha pensado nelas.
Podem ser chamados de melmaquianos ou alfmenes. Habitam os mesmos espaços que outro homem qualquer. São comuns mortais, portanto.
Comem, dormem, arrotam, ressonam e peidam-se.
Tambem cortam as unhas dos pés, riem e choram.
Trabalham e conseguem aplicar-se na tarefa mais árdua se a interiorizarem.
São capazes de tomar banho sozinhos.
Pensam diariamente em sexo e dificilmente conciliam duas coisas ao mesmo tempo. Refugiam-se muitas vezes.
Demonstram o amor, afectuosamente.
Tambem amuam.
Outras vezes, moem o juizo de quem os rodeia.
São aventureiros, costumam gostar de um desporto em especial.
Costumam ser de uma ternura enorme. Uns fofos, quando querem.
Amigos e companheiros (mas não está provado que sejam todos assim).
São sonhadores. Sofrem e são felizes.
São muitas coisas boas... mas são estranhos.
Como se vivessem num mundo ligeiramente paralelo.
Como confissão: o meu boy é alfemene. Os alfemenes são assim. Quando vão embora, deixam saudade...
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