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Tudo aquilo que sou...
Fotografia: ?
Aqui posso confessar-me.
Não sou adepta de futebol, é verdade. Mas nesta altura, em que o país torce pela selecção, em que o coração parece sair da boca em cada segundo que passa, em cada lance, em cada jogo, nem eu posso ficar indiferente. É o meu país, não podia ser de outra maneira.
A bandeira está lá colocada na varanda... orgulhosa.
Ver um país unido, esquecendo tudo o que nos divide.
Dá um nervoso miudinho, um aperto....o pensar que somos milhões a colocar uma esperança nos pés e na táctica dos nossos jogadores, aqueles que foram escolhidos (e bem) para nos representar nos relvados.
E torço portanto com o meu orgulho português. Revolto-me nas situações às quais não dou nome porque não sei se é canto, se é fora de jogo, mas os meus jogadores têm sempre razão. Cartões amarelos? Vermelhos? Não, nada disso.... o árbitro que o mostre aos outros, não aos meus (mesmo que eles mereçam). É uma espécie de ternura que se cria por cada um.
Mas enfim.... o meu favorito, o Ricardão. Sem deixar de elogiar todos os outros, mas a balança tende a pender para um lado. A minha tende para o Ricardo.
Com aquela postura de Deus do Olimpo, sério....como se tivesse nas luvas todos os poderes do universo.
Pronto, sempre que o vejo numa defesa, lá vem a lagrimita ao canto do olho, de comoção.
Ontem, só vi mesmo o final, porque em viagem não pude ver o jogo. E nem posso ouvir o relato que me dá uns nervos que sou bem capaz de telefonar para a rádio e mandar vir com os gajos, já que exageram sempre em tudo, capazes de provcarem um ataque cardíaco a alguem que como eu, tenha um coração fraco.
Mas vi o final.... com aquela angustia de coragem que se deposita noutras mãos.
Com os olhos a rasarem de água, com o sorriso que nasce de dentro.
Até os comemos!
Claro, tudo por amor à camisola, sem esquecer a camisinha, já que os vamos fo***!
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