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Tudo aquilo que sou...
Fotografia: Bruno Oliveira
... e nos transforma em pescadores de sonhos, de ilusões.
Quando já nem é dia nem noite, quando já não é uma coisa e ainda não é outra, estendemos os olhos e vimos que a solidão, tem tantas formas.
E uma das formas da solidão, é nem sequer nos sentirmos sós.
Partilhamos tardes serenas com um amor daqueles que nem sempre precisa de palavras, daqueles que nos faz olhar mais longe e perceber que a Vida tambem é isto. Tambem é silêncio, tambem é paz.
O sol desce devagar, transforma o horizonte em imagens mágicas, incendeia as águas. E o vento agita canaviais numa melodia que só quem é livre, consegue ouvir. Os pássaros voam, sente-se aquele murmurar baixinho do peito em cada bater de asas:" sou feliz, sou feliz".
Deixamo-nos apenas embalar num embalo doce de águas tranquilas e mansas que são fogo no nosso olhar...
Como confissão: Gostei desta tarde, desta partilha, desta mistura de paixões, de observar a lagoa a incendiar-se mesmo à nossa frente, debaixo dos nossos pés. Da tua mão na minha, dos teus lábios procurando os meus.
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