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Tudo aquilo que sou...
tóin....tóin...plash....arrrggghhhh... ( os meus neurónios a tentarem perceber como se escrevem as palavras)
Até este ano, nunca tinha achado muita piada à época de carnaval... e felizmente mudei de opinião.
Lá fui eu vestida de zorra...e foi um sucesso. Os porteiros perguntavam-me sempre de que cor era o cartão...(se para homem ou mulher), punham a mão nas minhas costas e diziam a sorrir:
- São costas de mulher...
Não percebi o que têm as minhas costas que denunciem o meu sexo...e diga-se que com o resultado final estava tão bem disfarçada que até eu ao ver-me ao espelho, me enganava!
Punha aquele ar sério e entrava nas casas de banho e as raparigas todas a olhar para mim e no cochicho, depois ria-me...e o sorriso, esse sim, denunciava-me.
Passei a noite a ouvir:
- O que esconderá este zorro debaixo da capa!
Ou então:
- Cátia? Tu és a Cátia, não és?
Mas esta jé é mais velha que a mulher que deu á luz a minha mãe...
E a fixação ao tentarem perceber de que sexo era o zorro! heeheheh, se o António não se põe a pau, roubo-lhe o lugar. Refiro-me ao mais conhecido por António Banderas!
O divertido foi mesmo no fim da noite, ou melhor, de manhã, ver a figura que o pessoal do grupo fazia por causa da bebedeira! Esta é a parte boa de não beber! E lá tive eu que conduzir em cima de gelo, tal não era o frio que estava! Melhor conduzir eu, pelo sim pelo não... mas um jeep? Enfim, a minha boa condução lá nos levou sãos e salvos, apesar das peripécias porque bêbedos como estavam desorientavam-me no caminho...um dizia direita, o outro esquerda...
O problema é que ainda continuo com a cara queimada...a merda do material da máscara devia ser inflamável e fiquei de cara toda inchada e vermelha como se tivesse andado no tinto. Mas não importa, as partes boas superaram tudo isso e além do mais não dói.
A verdade é que me sinto dormente. Não me recordava de uma noitada assim. Dancei tanto, tanto, tanto que nem sei como é que aos 30 anos ainda seria capaz! eheheheh
Desde Domingo que quase não dormi. Adormeci às 3 horas para me levantar às 8. Na 2ª feira, noite de moina...deitei-me às 10 horas para ser acordada às 11 pela Ana para que lhe contasse todos os pormenores sobre o passeio todo o terreno que fomos fazer quando saimos da disco e resolvemos dexar o pessoal em casa para ver o depois do nascer do sol.
Na 3ª feira eram 4 horas da manhã e eu acordada porque, do nada, me lançaram uma bomba no regaço. Esta da bomba é mesmo forma de expressão...e hoje, pelas horas que são, tambem não vou adormecer tão depresssa... não há quem aguente, e eu com esta idade já devia ter descanso! heeheheh
O corpo está dorido por amassos e pelos passeios pelas crateras dos montes... a cabeça quase nem consegue somar dois mais dois, que pelas contas devem ser dois.
E pior é que preciso organizar aqui dentro tantos pensamentos e não estou a conseguir.
Portanto, depois de umas noites nas 5 mil rotações, vou mesmo deitar e dormir.
É que até já custa acender um cigarro...alguem me ajuda?
Ou até uma massagem até adormecer...ai...ia saber mesmo bem.
Ó Raquel, levanta o cuzinho da cadeira, arrasta-te atá ao quarto e deita-te...sonhas depois de adormecer, não enquanto estás acordada...vá, vá...xô, xô.
Mas como confissão: todo este sangue novo que bebi, que me circula agora nestas veias, renovou-me...apesar deste estado de pura sonolência, sinto-me leve e capaz de levar com mais uns quantos abanões da vida. Cansar o corpo para dar descanso à alma.
Por vezes é preciso cruzar a linha dos limites para agarrarmos a vida com mais coragem.
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