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Tudo aquilo que sou...
Não quero que fiques assim deitado no escuro do teu quarto, fixando o vazio...não te deixes embalar por musicas que passam na rádio e que te fazem lembrar momentos que não voltarão a acontecer...não deixes que a luz da lua trespasse os estores e te faça sentir só...
E se eu, devagar, me chegasse a ti e te beijasse, ao de leve, essa boca que ainda murmura o meu nome no silêncio e no vazio das madrugadas que te parecem eternas?
E se te seduzisse devagar, na timidez dos sentidos?
E se te sentasses na cama, meio perdido nos lençóis que poderíamos mais tarde amarrotar, e me visses, assim, a despir-me lentamente para ti?
E se te olhasse com olhares de desejos carnais enquanto me chegava mais perto?
E se te tocasse no peito por baixo da t-shirt com que dormes, te arranhasse ao de leve a pele que quero rasgar?
E se, no teu tronco nu, passeasse a lingua descendo até ao teu umbigo....e subisse outra vez, até à curva do teu pescoço, saboreando o cheiro da tua pele que queima...e numa respiração ofegante, ao teu ouvido te dissesse: possui-me?
E se tocasse o teu corpo com uma ânsia cada vez maior, descobrindo cada pedacinho teu, te sugasse o sexo, te endurecesse a alma?
E se ficasse assim, perante ti... quase nua?
Que me dizes? Apeteço-te?
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