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Tudo aquilo que sou...
De repente, dou por mim assim. A recordar, numa manhã de tons cinza pintada, que já se passou tanto tempo.
Desde o primeiro dia que escrevi aqui a primeira palavra.
Tanto tempo e tão pouco.
Num instante eu, a percorrer caminhos já cruzados. A ver, agora de longe, amores que pensei que fossem e outros que nem sequer o eram.
E eu agora, tranquila, a viver um amor devagar. Como sempre quis.
Num antes a querer libertar por palavras os fantasmas que viviam em mim. E sabes? Consegui.
Agora, tenho horas em que, mesmo sem fatasmas, quero escrever e as palavras, muitas vezes, parecem já nem fazer sentido. Como se fosse ainda mais importante tudo aquilo que fica por dizer.
Tanto que ficou para trás. Mais ainda tudo o que tenho a viver.
No principio, quando tudo era vazio e este meu lugar secreto era apenas uma página em branco. No principio, quando sentia a vida presa em mim e eu presa em amarras. Agora, sinto-me apenas presa à vida.
No inicio... quando eu me sentia um quase de tudo, ou outras horas, um tudo de nada.
Afinal, é possivel.
Seis anos depois. E eu aqui. Ainda a ouvir-te com atenção, ainda a ter por ti aquele carinho que nos nasce sem se entender bem como e nem se conseguir explicar porquê.
Sinto um amor em mim. E é por amar que sou feliz...
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