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Tudo aquilo que sou...
Fotografia: Alain Daussin
Era uma vez uma vez. Uma vez como qualquer outra vez. São tantas vezes. Todos os dias são uma vez.
Uma vez que começava como todas as outras vezes, só que desta vez, havia a hipótese de fazer tudo de forma diferente das outras vezes.
Ou re-fazer. Com fórmula melhorada.
Em cada inicio, tudo o que está pela frente é apenas um espaço em branco. Em cada inicio, uma vez. Uma oportunidade de se colocar em prática o que trazemos de aprendizagem e aprender um pouco mais.
Vamos escrevendo a nossa história na história de outros. Da mesma forma que os outros também escrevem a sua. Algumas vezes na nossa. E é apenas porque cada um de nós escreve individualmente a sua história, mesmo que nessa história estejam outras pessoas englobadas, que por vezes, no final, há virgulas desalinhadas e pontos finais. E reticências...
E a sociedade vive cada vez mais só. Porque cada um escreve a sua história, na impossibilidade de escrever a dos outros, em simultâneo.
E haverá sempre uma vez em que desejamos não saber escrever. Ou que alguém escreva por nós. Por cansaço, por um quase desistir. Por uma vez.
Principalmente nos momentos em que na escuridão vimos uma luz ao fundo do túnel. E é um comboio.
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