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Tudo aquilo que sou...
Creio que já posso respirar. Agora que já não sinto o sangue a fugir-me das veias, que já não sinto que o mundo e os astros conspiram contra mim, posso abrir um sorriso e agradecer a um Deus maior.
Já está em casa, já começou a comer, já passa mais tempo acordada.
Já refilou comigo a chamar-me de chata... significa que está de volta.
O mano, talvez por vê-la assim numa brincadeira ou outra com ele, já o vejo com os olhos mais brilhantes.
Apesar de ainda ter dores, o que creio ser normal, já ri para nós, já vai brincando com as palavras. Partiu uma clavícula. Agora é apenas o tempo para recompor tudo, para colocar tudo no lugar, para se habituar a ter os movimentos mais presos.
Agora, que já não passo os dias no trabalho e as noites a chorar, pedindo silenciosamente que não permita, que não permita, que não permita... creio que tambem eu estou de volta, no meu estado estranho de ser.
Mas hoje, o que quero é agradecer. A todos vós, que de uma maneira ou outra me deram uma palavra. Todos sabemos que os outros nada podem fazer. Eu nada pude fazer...e a impotência destruiu-me criando em mim o medo de a perder.
Mas por vezes é bom sabermos que temos alguem do outro lado, mesmo sem rosto, que nos diz que está lá, que nos dá um pouco mais de coragem para enfrentar estas peripécias que a vida nos trás.
Obrigada. De coração.
É que por vezes, mais do que alguem pensar em nós, é muito mais valioso quando no-lo dizem...
Um beijo repenicado na bochecha de cada um, com carinho.
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