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Tudo aquilo que sou...
E aqui estou eu, um ano depois...
Engraçado como houve um dia em que me perguntei: um blog? e porque não?
E começou assim uma aventura.
Ter um lugar, alem dos meus caderninhos, onde podesse escrever e partilhar pequenas partes de mim. Como um puzzle, que completo, mostra quase tudo aquilo que sou, sem pudor.
Os meus cadernos são só meus, ninguem lê, ninguem sabe o que contêm. Aqui, quem quiser pode ler, pode deixar opinião, pode ser anónimo. Podem mostrar-me sempre que estou errada por ser este emaranhado de confusões, podem mostrar-me o outro lado que por não ser meu não sei como é...
Eu serei sempre uma mulher de 30....sem rosto.
Olho para lá e vejo-me de novo a escrever o primeiro artigo num espaço em branco, sem cheiro.
Olho de novo esses dias de turbolência. E o que já se passou! O que vivi depois desse dia... o quanto a vida se alterou.
O que somos hoje não seremos amanhã... é assim que o destino se vai cumprindo... em cada dia que fazemos do presente um rigor constante. Em cada dia que a vida sai do lugar onde ontem tinha ficado.
As pessoas que entraram e permaneceram na minha vida, as que foram ficando, de mansinho, as que sairam, as que entraram e sairam....
Pessoas. Seres que de alguma maneira ficaram aqui. E se ficaram é porque as senti. Pelas melhores razões. Todas elas me permitiram viver uma história. E ainda permitem, algumas.
Idade: 30
Atura: quase 1.75
Peso: quase 60
Morada: quase norte
Estado civil: divorciada
Filhos: ainda não foi este ano
Sonhos: alguns por realizar
Fantasias: cada vez mais...
Talvez no novo ano, haverá um dia qualquer que seja o ultimo. Chegará o dia em que sinta que já nada faço aqui, neste espaço. E o espaço ficará de novo em branco.
Mas hoje, um ano depois, quero apenas dizer obrigada.
A todos quantos aqui vêm e ainda me fazem crer que vale a pena...
Àqueles que por esta porta entraram na minha vida...
Aos que vinham sempre aqui e depois nunca mais...
Aos que comentavam sempre e depois já nem tanto...
Aos amigos que vieram e ficaram...aos outros que partiram.
Até mesmo para quem continuo a ser uma amiga sem rosto, sem voz.
Aos que escrevem e me fazem rir e chorar...
E aos que vêm nas sombras, devagar, espreitar a vida de uma mulher comum, no silêncio, mesmo a esses.
A todos: Obrigada.
Como confissão: quem sabe, de hoje a um ano, continue por aqui? É que escrever, continua a ser a melhor forma de expulsar os meus fantasmas...
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